Você pode se surpreender com o título. Mas, acredite, esse número é verdadeiro.

Mais de 100 novas espécies foram identificadas numa cadeia de montanhas submarinas que fica localizada na costa do Chile, próximo a Valparaíso, onde ficam as ilhas de Sala y Gómez.

publicidade

A variedade encontrada inclui corais exóticos, esponjas, ouriços-do-mar, peixes e lagostas.

Os seres foram descobertos por uma equipe internacional de biólogos, liderada por Javier Sellanes, doutor da Universidad Católica del Norte.

publicidade

Leia mais

Você deve estar se indagando aí do outro lado: mas tem tudo isso de espécie para ser descoberta? A resposta é sim.

publicidade

Imagine que 70% da Terra seja coberta de água. Sabe quanto conhecemos dos oceanos? Os cientistas estimam que apenas 5%! Ou seja, tem muita coisa dentro do nosso próprio planeta para a gente explorar ainda.

Detalhes sobre a missão

  • Os investigadores utilizaram um robô subaquático para chegar a uma profundidade de até 4.500 metros abaixo do nível do mar.
  • Eles recolheram dados de cerca de 200 montes submarinos.
  • Esses locais, normalmente, são restos de vulcões extintos, que se tornaram um espaço de grande biodiversidade.
  • Cada monte submarino estudado revelou ecossistemas únicos, desde recifes de corais até jardins de esponjas.
Imagem: Reprodução/Schmidt Ocean Institute
  • O trabalho agora é o de confirmar que os seres encontrados são mesmo novas espécies.
  • Para isso são feitas diversas análises de fisiologia e de genética dos exemplares encontrados.
  • Essa identificação pode durar anos.
  • Uma segunda expedição está programada para começar neste fim de semana, no dia 24 de fevereiro.
  • As imagens são disponibilizadas no canal do YouTube do Schmidt Ocean Institute – que tem uma série de vídeos legais sobre as profundezas do oceano.
  • O Schmidt Ocean Institute é parceiro da Nippon Foundation e do Instituto Nekton, responsáveis pelo chamado Nekton Ocean Census Program.

Mais sobre o Censo Marinho

Censo Marinho ou Censo dos Oceanos, em tradução livre, é uma iniciativa lançada por uma aliança internacional de cientistas no ano passado.

publicidade

A ideia é descobrir novas espécies antes que a pesca predatória ou o aquecimento global levem populações inteiras à extinção.

Imagem: Reprodução/Schmidt Ocean Institute

Atualmente, a cada ano pesquisadores descobrem 2 mil novas espécies de vida marinha. O objetivo agora é acelerar esse número para 10 mil! Em 10 anos, portanto, o grupo pretende encontrar pelo menos 100 mil novas espécies.

As informações são do IFL Science.