Music Fintech brasileira usa IA para prever o faturamento de músicos; entenda

A Strm é uma Music Fintech brasileira que vem trabalhando com inteligência artificial e ciência de dados para obter conhecimento de música no ambiente digital. A IA tem ajudado a companhia a prever o faturamento de um determinado artista.

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Além disso, a Strm tem sido capaz de realizar recomendações por inteligência artificial. Por exemplo, o que um determinado artista deve fazer ou seguir como próximos estágios de sua carreira de forma mais eficiente.

Adiantamento não é novidade

• Conhecido no mercado das grandes gravadoras como Advanced ou Adiantamento, o recurso nada mais é do que a antecipação dos recebíveis que um artista receberia ao longo de um determinado período.
• Ocorre que, até então, o mercado não conseguia realizar isso em grande escala, pois a análise para um adiantamento é complexa e feita de forma manual. O que fazia com que este recurso ficasse disponível apenas para artistas em estágios mais avançados.

A Strm tem trabalho para superar essa barreira, e a ferramenta de IA que eles usam é a primeira no mundo capaz de oferecer recurso financeiro de forma automatizada e em grande escala para artistas independentes em estágios iniciais.

Existem alguns critérios para ser elegível a receber este adiantamento: o artista precisa ter um faturamento de pelo menos R$ 1 mil no ano, e uma certa estabilidade ou curva de crescimento. Sendo assim, ao acessar o site da empresa é possível fazer uma simulação sem compromisso.

Para realizar essas operações, a Strm conta com um fundo de R$ 20 milhões iniciais dedicados apenas aos artistas brasileiros, com previsão para expansão mundial em 2024, com fundos na casa de centenas de milhões. 

Além do impulso financeiro, os elegidos contam com acesso gratuito a ferramentas de inteligência artificial para acelerar a carreira, o Strm for artists e o Strm for labels. Ferramentas essas que, juntas, custam cerca de R$ 19 mil por ano.

“Oferecemos uma oportunidade de dinheiro acessível para o artista, sem ele ter que pedir para alguém, sem se humilhar, sem ter que esperar pela boa vontade das pessoas, sem ter que entrar em uma fila enorme e não ser atendido, não ser respondido ou, pior, pagar um preço muito caro, assinando um contrato extremamente longo e com percentuais que não fazem sentido para ele”, comenta o CEO da Strm, Fernando Gabriel.