Relatório publicado pela Associação Internacional de Transportes Aéreos coloca o ano de 2023 como o que teve menor número de acidentes aéreos desde o início do registro, em 2019. Durante os doze meses, um acidente fatal ocorreu, no Nepal, que matou 72 pessoas. Além disso, outros 29 pequenos acidentes não tiveram vítimas, nem danos de mais de 10% ou 1 milhão de dólares na aeronave.

Esses números não englobam voos de negócios, particulares, militares e de treinamento. A pesquisa levou em conta apenas voos comerciais.

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O recorde positivo ocorre mesmo com um aumento de 17% no número de voos no mundo, na comparação com o ano anterior. Ao todo foram, 37,7 milhões de viagens do tipo no mundo. Em 2022, mesmo com menos decolagens, o número de acidentes foi mais elevado, 42, sendo cinco fatais e 173 mortes.

Segundo o relatório, a taxa de acidentes foi de um para cada 1,26 milhão de voos. Esta taxa foi melhor do que a média móvel de cinco anos (2019-2023) de um acidente a cada 880 mil voos.

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Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek

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Acidentes aéreos na América Latina

Na América Latina e no Caribe também houve uma diminuição no número de acidentes, que vinha crescendo nos últimos anos. A taxa de todos os acidentes por milhão de setores melhorou de 4,47 em 2022 para 0,37 em 2023, superando a média de cinco anos de 1,91. Segundo a IATA, “esta queda significativa demonstra uma melhoria substancial na segurança aérea da região, refletindo esforços contínuos para fortalecer os protocolos de segurança e prevenção de acidentes”.