Imagem: Vinicius R. Souza/Shutterstock
O vírus da chikungunya circula pelo Brasil há pelo menos dez anos e, durante esse tempo, fez centenas de vítimas. Um novo estudo investigou como a doença se desenvolve para casos mais graves e por meio de quais mecanismos o vírus consegue levar à morte dos infectados.
A análise foi feita em conjunto por pesquisadores da Unicamp, Universidade de Kentucky, USP, Texas Medical Branch e Imperial College London, além do Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará.
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As amostras analisadas no estudo são relativas a 32 pacientes mortos e consideram a presença de CHIKV no organismo, informações laboratoriais e de autópsia. Exames de sangue de 39 sobreviventes da chikungunya e 15 pessoas saudáveis foram estudados para efeitos de comparação.
Segundo os pesquisadores, o estudo é fundamental para melhorar o tratamento do Chikungunya, fornecendo informações sobre seus mecanismos biológicos do vírus que possibilitam o desenvolvimento de terapias mais eficazes. Além disso, ajuda na identificação de biomarcadores prognósticos para prever a gravidade da doença e na adaptação de tratamento de forma mais precisa.
As descobertas podem servir de base para preparar as equipes de saúde pública para surtos da doença e para prevenir complicações graves, como insuficiência cardíaca e neurológica, que podem resultar em sequelas ou até mesmo em óbito.
O estudo foi publicado na revista Cell Host Microbe.
Esta post foi modificado pela última vez em 13 de março de 2024 16:35