46 mil chaves Pix vazaram após uma falha de segurança no sistema de uma instituição de crédito, informou o Banco Central (BC) do Brasil. Mas, ainda de acordo com o BC, o vazamento não expôs dados sensíveis – por exemplo: saldo, senhas e histórico de movimentações.

Para quem tem pressa:

  • O Banco Central (BC) do Brasil informou o vazamento de 46 mil chaves Pix por conta de “falhas pontuais na segurança” da Fidúcia Sociedade de Crédito ao Microempreendedor. Mas o vazamento não atingiu dados financeiros sensíveis;
  • As informações vazadas incluíam CPFs, nomes, números de agência e conta. A instituição de crédito informou que esses dados não permitem movimentações financeiras;
  • A empresa vai notificara os afetados sobre o incidente apenas por meio do seus aplicativo e internet banking. O BC ressaltou que os clientes com chaves Pix vazadas não serão contatados por SMS, telefone, e-mail nem aplicativos de mensagem;
  • Este incidente marca o sexto vazamento de dados cadastrais reportado desde 2021. O Banco Central informou que vai apurar o caso e aplicar sanções conforme necessário.
(Imagem: Diego Thomazini/Shutterstock)

As chaves Pix vazadas eram vinculadas à Fidúcia Sociedade de Crédito ao Microempreendedor. Segundo o BC, informações cadastrais (CPFs, nomes, agencia, número e tipo de conta) vazaram. De acordo com a instituição de crédito, não dá para movimentar recursos com esses dados.

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O vazamento ocorreu por “falhas pontuais na segurança” dos sistemas da instituição, cujo aplicativo e internet banking – e apenas estes – avisarão os usuários afetados. O BC ressaltou que os clientes com chaves Pix vazadas não serão contatados por SMS, telefone, e-mail nem aplicativos de mensagem.

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O Banco Central também informou que vai apurar o caso e aplicar as sanções previstas na regulação. Este foi o sexto vazamento de dados cadastrais desde 2021 – dá para conferir as instituições afetadas no site do BC.

Pix: o meio de pagamento mais popular

(Imagem: Etalbr/Shutterstock)

O Pix vem se mostrando cada vez mais popular entre os brasileiros. Isso se confirmou (de novo) em 2023: foram quase 42 bilhões de transações efetuadas por meio desse recurso – crescimento de 75% ante 2022.

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Quando falamos apenas de transações no sistema, elas estão acima das realizadas com cartões de crédito e débito, TED, cheques, DOC e TEC (estes dois últimos foram descontinuados). Juntas, essas formas de transações financeiras somaram quase 39,4 bilhões de operações.

Todavia, o levantamento sugere que os brasileiros optam por usar o sistema para valores mais baixos: em 2023, a média de transferências Pix foi de R$ 420. No que tange os volumes de recursos, o Pix perdeu somente para o TED. O novo “queridinho” alcançou R$ 17,2 trilhões transferidos, ante R$ 40,6 trilhões do TED.