Quais as principais diferenças entre Final Fantasy VII original e os remakes?

Os remakes de Final Fantasy VII estão marcados como um dos melhores remakes da indústria. Veja as maiores diferenças entre eles e o original
Por Danilo Oliveira, editado por Bruno Ignacio de Lima 21/03/2024 19h20, atualizada em 03/04/2024 20h14
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Desde seu lançamento em 1997, Final Fantasy VII permaneceu como um marco na história dos videogames, deixando uma marca na memória dos jogadores em todo o mundo. Com a chegada do tão aguardado remake e da sequência Final Fantasy VII Rebirth, os fãs têm a oportunidade de revisitar Midgar e testemunhar a revitalização e diferenças desta obra-prima.

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Apesar de muito do jogo original ter sido mantido, existem diferenças óbvias entre as versões e outras diferenças nem tão claras assim. Confira quais são as principais diferenças que Final Fantasy VII e Rebirth trouxeram em relação ao jogo original de 1997.

Visual e áudio aprimorados

Uma das mudanças mais evidentes ao comparar o Final Fantasy VII original com os remakes é o salto tecnológico no aspecto visual e auditivo do jogo. Enquanto o jogo de 1997 impressionou os jogadores com suas CGs em 3D revolucionárias na época, os remakes elevaram os padrões visuais para um novo patamar. Os gráficos dos remakes são deslumbrantes, com ambientes detalhados, modelos de personagens realistas e efeitos visuais impressionantes que dão vida ao mundo de Midgar de uma maneira nunca vista antes.

Além disso, a trilha sonora icônica de Final Fantasy VII recebeu uma nova interpretação nos remakes. As músicas memoráveis do jogo original foram reimaginadas com uma qualidade de áudio aprimorada, combinando composições clássicas com arranjos modernos para criar uma experiência sonora verdadeiramente imersiva.

Os gráficos são uma das principais diferenças entre os Final Fantasy VII
Imagem: Game Rant/Reprodução

Sistema de batalha revitalizado

Uma das mudanças mais significativas nos remakes de Final Fantasy VII é a transição do sistema de batalha por turnos para um sistema de ação em tempo real. Enquanto o jogo original empregava um estilo de combate baseado em turnos, onde os jogadores tinham tempo para planejar e executar suas ações, os remakes adotam um sistema de Active Time Battle (ATB) mais dinâmico.

No novo sistema de batalha, os jogadores controlam diretamente os personagens e preenchem a barra de ATB atacando inimigos. Uma vez que a barra esteja cheia, os jogadores podem executar habilidades especiais e usar itens em tempo real, adicionando uma camada de estratégia e ação aos combates. Essa mudança proporciona uma experiência de jogo mais fluida e envolvente, embora alguns fãs mais tradicionais possam lamentar a perda do sistema de turnos.

Além disso, o sistema de batalha dos remakes permitem aos jogadores desacelerar o tempo para selecionar habilidades especiais, introduzindo elementos de estratégia que homenageiam os combates por turnos do jogo original.

Transição de personagens

Outra diferença marcante entre o Final Fantasy VII original e os remakes é a forma como os jogadores interagem com os personagens da equipe durante as batalhas. Enquanto o jogo original permitia que os jogadores controlassem todos os membros da party durante as batalhas, os remakes oferecem uma experiência mais personalizada, permitindo que os jogadores alternem entre os personagens e controlem cada um deles individualmente.

Essa mudança não apenas adiciona uma camada adicional de estratégia aos combates, mas também permite que os jogadores explorem as habilidades e estilos de luta únicos de cada personagem. Ao dominar as técnicas de Cloud, Aerith, Tifa e Barret, os jogadores podem criar combinações poderosas e maximizar o potencial de sua equipe.

Além disso, a transição de personagens nos remakes permite uma maior imersão na história e nos relacionamentos entre os membros da equipe, adicionando profundidade e complexidade aos personagens.

Imagem: Square Enix/Reprodução

Expansão da narrativa

Enquanto o Final Fantasy VII original se concentrava principalmente na cidade de Midgar durante os estágios iniciais do jogo, os remakes expandem significativamente a narrativa, oferecendo uma visão mais detalhada e envolvente do mundo de Final Fantasy VII. Em vez de passar apenas algumas horas em Midgar, os jogadores agora têm a oportunidade de explorar a cidade em sua totalidade, descobrindo novos locais, missões secundárias e aprofundando os laços com os personagens.

Além disso, os remakes introduziram novos elementos de história e desenvolvimento de personagens, oferecendo aos jogadores uma experiência mais completa e imersiva. Ao expandir os arcos narrativos de personagens como Biggs, Wedge e Jessie, o jogo adiciona uma nova camada de profundidade emocional e complexidade à história de Final Fantasy VII.

A expansão da narrativa foi tamanha, que o jogo original possuía cerca de 40 horas de história a ser explorada, já o remake de 2020 possui o mesmo tempo de duração, porém, não chega nem próximo de completar a história que está sendo apresentada. O Rebirth por sua vez, lançado em 2024, consegue às 40 horas de história, deixando evidente o quanto a história do jogo foi expandida nesses novos remakes.

Em suma, o remake de Final Fantasy VII oferece uma reimaginação impressionante de um clássico atemporal, trazendo novas ideias e inovações para uma nova geração de jogadores. Com gráficos deslumbrantes, um sistema de batalha revitalizado e uma narrativa expandida, o jogo captura a essência do original enquanto eleva a experiência a novos patamares.


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Danilo Oliveira
Colaboração para o Olhar Digital

Danilo Oliveira é jornalista formado pela Universidade Cruzeiro do Sul, amante de jogos, quadrinhos e Puroresu. Atualmente é colaborador do Olhar Digital, podcaster e diretor de comunicação.

Bruno Ignacio é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Com 10 anos de experiência, é especialista na cobertura de tecnologia. Atualmente, é editor de Dicas e Tutoriais no Olhar Digital.