(Imagem: Angga Budhiyanto/Shutterstock)
O Tribunal de Apelações do Circuito dos EUA anunciou nesta sexta-feira (22) que a Meta deve enfrentar uma ação coletiva de anunciantes que a acusam de fraudar o número de pessoas que seus anúncios poderiam alcançar, conseguindo assim cobrar mais caro pelo serviço. De acordo com a Reuters, a ação abrange milhões de indivíduos e empresas que pagaram por anúncios no Facebook e Instagram desde 15 de agosto de 2014.
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O processo pontua ainda que os executivos seniores da empresa sabiam das contas duplicadas e falsas, inclusive de bots, inflacionando a métrica de “alcance potencial”, mas esconderam a informação.
Geoffrey Graber, advogado dos anunciantes, disse que pretende levar o caso de indenização a um júri.
Não apenas nos EUA, os serviços de anúncios da Meta também enfrentam escrutínio na Europa, mais especificamente seu plano pago sem publicidade para Instagram e Facebook.
Após grupos ativistas e usuários reclamarem do serviço, apontando o modelo como injusto, já que cobra do usuário o direito da privacidade, a big tech decidiu reduzir o valor da assinatura.
Contudo, reclamantes disseram que a redução de taxa não é o suficiente, já que o valor não é o problema em questão. Com a nova Lei dos Mercados Digitais (DMA), que restringe sua capacidade de personalizar anúncios para usuários sem o seu consentimento, em vigor, a Meta segue em negociações com reguladores da União Europeia (UE).
Esta post foi modificado pela última vez em 22 de março de 2024 11:32