Os 5 piores jogos da franquia Resident Evil

Desde sua estreia em 1996, a franquia Resident Evil conquistou uma base de fãs fervorosos em todo o mundo. Com uma mistura única de horror de sobrevivência, narrativas envolventes e jogabilidade desafiadora, a série solidificou seu lugar como uma das mais influentes no mundo dos videogames. No entanto, como em qualquer série de longa data, houve altos e baixos. Por isso, separamos os cinco piores jogos da franquia Resident Evil segundo a crítica.

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Vale lembrar, que a lista foi montada utilizando de agregadores como o Metacritic, que se utilizam de reviews de especialistas na área, o que não significa necessariamente que um jogo seja de fato melhor que o outro, podendo ser também algo subjetivo de cada jogador.

5. Resident Evil Outbreak – Nota: 71

Lançado em 2003 para PlayStation 2, Resident Evil Outbreak é recorrentemente considerado um dos piores jogos da franquia. Ele tinha uma proposta ambiciosa: trazer o horror de sobrevivência da série para o mundo do multiplayer online. Infelizmente, as boas intenções foram prejudicadas por uma série de problemas de execução.

O maior problema de Resident Evil Outbreak era sua jogabilidade desajeitada e controles pouco responsivos. O sistema de câmera fixa, que funcionou bem nos títulos anteriores da série, tornou-se um obstáculo frustrante quando combinado com o multiplayer online. Os jogadores frequentemente se viam lutando contra a câmera tanto quanto contra os zumbis.

Além disso, a falta de comunicação eficaz entre os jogadores dificultava a coordenação das estratégias de equipe, o que era essencial para a sobrevivência. Isso levou a uma experiência frequentemente caótica e frustrante, que não conseguia capturar a atmosfera tensa e imersiva dos jogos anteriores da série.

4. Resident Evil 6 – Nota: 67

Resident Evil 6, lançado em 2012, foi uma tentativa ambiciosa da Capcom de reinventar a franquia para um público mais amplo. Infelizmente, o resultado final foi um jogo que tentou fazer muitas coisas ao mesmo tempo e acabou perdendo sua identidade no processo.

Uma das principais críticas a Resident Evil 6 e que o faz figurar como um dos piores da série, foi sua história confusa e desconexa, que saltava entre múltiplos protagonistas e locais sem nunca realmente desenvolver um foco claro. Isso resultou em uma narrativa desarticulada que deixou muitos jogadores perplexos e insatisfeitos.

Além disso, Resident Evil 6 abandonou grande parte do horror de sobrevivência que tornou a série famosa, optando por uma abordagem mais orientada para a ação. Embora os combates possam ter sido satisfatórios para alguns jogadores, muitos fãs sentiram que isso diluiu a essência da franquia e tornou o jogo mais genérico.

3. Resident Evil: Dead Aim – Nota: 65

Resident Evil: Dead Aim, lançado em 2003 para PlayStation 2, foi um desvio da fórmula tradicional da série, optando por uma abordagem mais orientada para a ação e uma perspectiva de primeira pessoa. Infelizmente, essas mudanças não foram bem recebidas pelos fãs e críticos.

Uma das principais falhas de Resident Evil: Dead Aim e que o faz ser um dos piores jogos da franquia, foi sua jogabilidade simplificada e repetitiva. Os combates eram frequentemente monótonos e carentes de tensão, enquanto os quebra-cabeças eram pouco inspirados e facilmente resolvidos.

Além disso, a história de Dead Aim era esquecível e carecia do suspense e da intriga que tornaram os jogos anteriores da série tão memoráveis. Os personagens eram unidimensionais e pouco interessantes, e o enredo não conseguia prender a atenção dos jogadores como deveria.

2. Resident Evil Outbreak File #2 – Nota: 58

Como sequência de Resident Evil Outbreak, Resident Evil Outbreak File #2 enfrentou muitos dos mesmos problemas que seu antecessor e também se tornou um dos piores jogos da franquia. Lançado em 2005 para PlayStation 2, o jogo falhou em corrigir os erros do original e acabou amplificando suas falhas.

Uma das principais críticas a Resident Evil Outbreak File #2 foi sua falta de inovação. Em vez de aprender com os erros do primeiro jogo e tentar algo novo, a Capcom optou por seguir o mesmo caminho seguro, resultando em uma experiência que parecia datada e sem inspiração.

Além disso, Resident Evil Outbreak File #2 sofria com muitos dos mesmos problemas de jogabilidade que atormentaram seu antecessor, incluindo controles desajeitados e uma câmera problemática. Isso tornava o jogo uma experiência frustrante e muitos jogadores optaram por abandoná-lo antes de chegar ao fim.

1. Resident Evil: Operation Raccoon City – Nota: 52

Resident Evil: Operation Raccoon City, foi lançado em 2012 para várias plataformas e foi uma tentativa ambiciosa da Capcom de explorar eventos familiares da série sob uma nova perspectiva. Infelizmente, o resultado final foi um jogo cheio de problemas técnicos e falhas de design.

Uma das principais críticas a Resident Evil: Operation Raccoon City foi sua inteligência artificial terrivelmente incompetente. Os inimigos eram frequentemente burros e previsíveis, enquanto os companheiros de equipe controlados pelo computador eram mais um incômodo do que uma ajuda real.

Além disso, Resident Evil: Operation Raccoon City sofria de uma falta de polimento geral. Os gráficos eram desatualizados e pouco impressionantes, enquanto os controles eram desajeitados e pouco responsivos. Isso tornava o jogo uma experiência difícil de desfrutar e muitos jogadores optaram por abandoná-lo prematuramente.

Em conclusão, os cinco jogos discutidos acima representam alguns dos pontos baixos da franquia Resident Evil. Seja devido a problemas de jogabilidade, narrativas fracas ou falhas técnicas, esses jogos falharam em capturar o espírito e a qualidade que tornaram a série tão amada pelos fãs.