Imagem: Rodrigo Avila
Uma pesquisa arqueológica da USP, iniciada em 2012, analisou os restos mortais do primeiro imperador do Brasil, Dom Pedro I. O trabalho concluiu que o suposto nariz quebrado do membro da realeza não passa de uma lenda. Além disso, foi recriado o rosto do imperador.
Leia mais
Os ossos de Dom Pedro I passaram por uma bateria de exames, como tomografias. Foram encontrados desalinhamentos, cáries tratadas nos dentes posteriores, trauma nos dentes anteriores e evidências de hábitos de mastigação frequente por apenas um lado da boca.
A investigação da estrutura do crânio também revelou características associadas a hábitos de respiração bucal e que o imperador apresentava desvio de septo à esquerda, o que poderia causar desconforto respiratório, principalmente deitado, mas sem fraturas em vida.
Ainda foi possível determinar que Dom Pedro I fez tratamento contra cárie e tinha praticamente todos os dentes. Deduziu-se que mantinha boa higiene oral, comia pouco carboidrato e tinha acesso a profissional de qualidade, por conta de duas restaurações em material metálico, provavelmente ouro.
Segundo a pesquisa, em tempos modernos, o primeiro imperador do Brasil precisaria fazer dois implantes dentários e usar aparelho nos dentes para melhorar o encaixe com a boca fechada. As informações são do G1 e do Jornal da USP.
Esta post foi modificado pela última vez em 27 de março de 2024 17:26