Técnicas de reconstrução facial a partir de ossadas ainda estão em desenvolvimento, mas já foram aplicadas para imaginar como pessoas que viveram no passado se pareciam. Dessa vez, pesquisadores reconstruíram o rosto de um homem com nanismo que viveu no período medieval na Polônia usando apenas seu crânio.
Leia mais:
- Veja essa reconstrução facial de um crânio de 30 mil anos
- Cirurgia no cérebro medieval pode ter sido descoberta
- Como aumentar a vida útil da bateria do celular? Confira 5 dicas
Homem com nanismo
O homem em questão viveu na Polônia em um momento entre os séculos IX e XI e seu crânio foi encontrado em 1990, no cemitério de Łekno.
Os pesquisadores que desenterraram o osso o diagnosticaram com nanismo acondroplástico (ACH) logo após a descoberta. Segundo eles, a condição é “a forma mais comum de displasia esquelética, ocorrendo em quatro em cada 100 mil nascimentos”.
Estimou-se que o homem tinha 1,15 metro de altura e morreu com idade entre 30 e 45 anos.
Como a reconstrução facial foi feita
- Segundo o site IFLScience, os pesquisadores responsáveis pela reconstrução facial do homem com nanismo descreveram seus métodos em um artigo que ainda não foi revisado ou publicado.
- Eles contaram que, para a reconstrução, criaram dois modelos 3D do crânio do homem e os giraram em 360° em uma plataforma que escaneou os diferentes ângulos. Assim, foi possível coletar dados sobre o osso inteiro, exceto dois dentes que estavam soltos e não puderam ser incluídos.
- Depois que a equipe conseguiu o escaneamento do crânio, eles adicionaram os tecidos humanos em 31 pontos diferentes usando dados de ultrassonografias reais.
- Por fim, uniram os tecidos ao osso escaneado comparando o rosto real de um “doador” ao do homem medieval.
- No entanto, o doador em questão não tinha nanismo e eles tiveram que modificar o crânio para torná-lo compatível com os dados coletados pelo escaneamento.
Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal!