A planta Cotoneaster cambricus é nativa do norte do País de Gales e era abundante até o século XVIII, mas a coleta excessiva e o pastoreio de ovelhas, cabras e vacas levaram a espécie à beira da extinção. No momento mais crítico, apenas seis exemplares eram conhecidos. Agora, esse número passou para 110 graças a uma iniciativa que tem reintroduzido a planta na natureza. Desse total, 30 foram replantadas em um local mantido sob sigilo.

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Cotoneaster cambricus: uma das plantas mais raras do mundo

O trabalho de recuperação da espécie está sendo promovido pelo Zoológico de Chester, no Reino Unido. Os funcionários do local tem cultivado a C. cambricus em cativeiro por anos. Mas agora começaram a liberar as plantas na natureza.

Estes 30 exemplares foram levados para um local escolhido especificamente para atender aos requisitos para garantir o desenvolvimento desta planta incrivelmente rara e ameaçada de extinção.

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Nossa equipe alimentou essas plantas a partir de mudas e vê-las, vários anos depois, finalmente serem devolvidas à natureza e dar esperança para essa espécie é uma sensação marcante. Estamos entusiasmados em fazer parte deste esforço crucial e colaborativo para ajudar a restaurar o Cotoneaster cambricus, pois é uma das plantas mais raras do mundo e está bem à nossa porta no norte do País de Gales. Isso mostra o que podemos alcançar para a biodiversidade aqui no Reino Unido quando trabalhamos de forma colaborativa e com ambição.

Richard Hewitt, gerente da equipe de viveiros do Zoológico de Chester

Os responsáveis pelo projeto prometem não divulgar a localização na qual as plantas foram replantadas, mas garantem que elas ficarão a salvo de animais e que irão prosperar em número nos próximos anos. As informações são do IFLScience.

Processo de replantio da Cotoneaster cambricus (Imagem: reprodução/Zoológico de Chester)

Retorno para natureza

  • A C. cambricus é apenas uma das várias espécies que o Zoológico de Chester trabalha para reintroduzir na natureza.
  • Os funcionários do local também atuaram para evitar a extinção de lagartos de areia, um dos répteis mais ameaçados da Grã-Bretanha.
  • Os animais foram levados para áreas costeiras no norte do País de Gales.
  • Além disso, o Zoológico reverteu o declínio das martas, espécie da família das doninhas.
  • E continua trabalhando na melhor forma para conservar uma espécie aquática rara conhecida como mosca-das-pedras-amarelas, que só é encontrada no rio Dee, no Reino Unido.