A previsão para os próximos é de clima típico de outono – leia-se: mudanças gradativas na temperatura, variando consideravelmente entre as regiões. As mínimas devem seguir baixas, enquanto as máximas vão subir gradualmente ao longo deste fim de semana.

“Esses próximos dias devem ser bem característicos da estaca, com madrugadas e noites frias e tardes mais agradáveis”, disse a especialista em meteorologia Maria Clara Sassaki ao G1. Segundo ela, o frio perde força e as temperaturas voltam a subir por conta do avanço da massa polar de ar para o oceano.

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A passagem de uma frente fria derrubou as temperaturas no Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país ao longo desta semana (conforme adiantado pelo Olhar Digital na terça-feira, 16). O frio foi intenso a ponto de capitais – Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC) e Curitiba (PR), por exemplo – registrarem as menores temperaturas de 2024.

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Fim de semana com cara de outono

Pessoas andando agasalhadas em dia frio em São Paulo
(Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil)

Os termômetros devem voltar a registrar máximas iguais ou superiores a 25ºC no fim de semana (as mínimas e máximas previstas estão listadas na reportagem do G1). E a umidade do ar pode ficar baixa nas regiões atingidas pela frente fria desta semana. Por isso, a meteorologista Maria Clara reforça a importância da hidratação, por mais que os dias sejam mais frescos.

Já a previsão para a região Nordeste é de muita chuva nos próximos dias. Por isso, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) estima que o tempo fique úmido em grande parte da região até a próxima quarta-feira (24), pelo menos. E emitiu alerta de “perigo” para norte da Bahia, Sergipe, Alagoas, sul de Pernambuco.

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Pessoas atravessando avenida com guarda-chuva durante temporal no Rio de Janeiro
(Imagem: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Ainda segundo a estimativa do Inmet, a chuva deve atingir de forma mais intensa a faixa leste (entre Bahia e Rio Grande do Norte) e norte (entre Ceará e Piauí) da região. No litoral e interior de Sergipe e Alagoas, estima-se volumes acima de 100 milímetros de chuva.

A ocorrência de tanta chuva forte é por conta do fluxo intenso de umidade vinda do oceano combinado à intensificação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) – caracterizada pelo encontro de ventos na região do Equador.