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O concurso público é quase uma entidade no Brasil. Não sei se para as gerações atuais, mas, na casa dos meus pais, passar em uma prova dessa significava que você tinha “dado certo na vida”.
É claro que essa frase é mais uma força de expressão. Mas fato é que as vagas normalmente oferecidas pagam razoavelmente bem para média da população, além de contarem com inúmeros benefícios.
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Depois de um bom período sem a abertura de novas vagas na estrutura federal, o governo Lula lançou, neste ano, o maior concurso público da história do país. O nome oficial do exame é Concurso Público Nacional Unificado (CPNU). Ele, no entanto, recebeu o apelido de o “Enem dos concursos”.
De acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação, mais de 2 milhões e 100 mil pessoas se inscreveram. Elas vão concorrer a 6.640 vagas, em 21 órgãos diferentes do governo federal.
Se você está lendo este texto agora e se interessou, sinto-lhe informar que as inscrições foram encerradas em 9 de fevereiro. Agora, se você é um dos inscritos, atenção às novas informações divulgadas hoje.
Uma das curiosidades desse concurso é que um terço dos inscritos estão concorrendo a vagas de Nível Intermediário, ou seja, cujo pré-requisito é ter o Ensino Médio completo.
Entre as oportunidades de Nível Superior, a área mais buscada é a de Gestão Governamental e Administração Pública, com 429 mil inscritos.
Falando em cargo específico, o campeão de inscrições é o técnico em indigenismo na Funai. É uma vaga de Nível Médio e com remuneração inicial de R$ 6,9 mil. Ao todo, 323.250 pessoas vão concorrer e apenas 152 vão passar.
Na sequência aparecem algumas vagas para o IBGE, também de Nível Médio como as mais disputadas. Entre aqueles que possuem Nível Superior, o cargo com mais inscrições é de auditor-fiscal do Ministério Público do Trabalho: são 900 vagas para 315 mil concorrentes. Esse cargo oferece o maior salário inicial: R$ 22,9 mil.
As informações são do G1.
Esta post foi modificado pela última vez em 26 de abril de 2024 09:26