A concorrência pelo mercado brasileiro de streaming está cada vez mais forte. E nesta disputa, a Roku busca seu espaço. A empresa, que domina o mercado nos Estados Unidos, quer assumir a liderança também no Brasil.

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Roku foca na América Latina

A empresa norte-americana de software, que lançou o seu primeiro dispositivo para TV em 2008, cresceu consistentemente na última década. Em 2023, atingiu a marca de 80 milhões de contas ativas globalmente e mais de 100 bilhões de horas transmitidas em sua plataforma, com média recorde de 4,1 horas por dia por usuário, no quarto trimestre.

Nos Estados Unidos, a base de usuários da Roku já é maior que a dos assinantes dos seis maiores provedores tradicionais de TV paga combinados. Ao mesmo tempo, a companhia tenta expandir-se internacionalmente. O foco é a América Latina, onde já está presente em 12 países, com forte presença no México e no Chile.

Há uma grande oferta de sistemas atualmente. Mas esse é um mercado que demanda ganho de escala, por isso a gente enxerga para os próximos três a quatro anos um movimento similar ao dos celulares, em que hoje praticamente dominam dois modelos, o iOS, da Apple, e o Android, do Google.

Luis Bianchi, diretor de marketing da Roku
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Roku quer aumentar base de usuários no Brasil (Imagem: rafapress/Shutterstock)

Operações no Brasil

  • No Brasil, a empresa estreou em 2020, pouco antes da pandemia, com a promessa de ser um serviço mais acessível e de fácil usabilidade.
  • O Roku Express (também disponível na versão 4K) pode ser conectado à TV via entrada USB e oferece acesso a mais de 5 mil canais de conteúdo streaming, como Netflix, Globoplay, YouTube e Claro TV+.
  • O dispositivo tem preço sugerido de R$ 299.
  • Para se fortalecer no mercado brasileiro, a Roku estabeleceu parcerias com fabricantes, como Philco, AOC, TCL, SEMP e Britânia, as quais licenciam o sistema operacional Roku OS em seus aparelhos no Brasil.
  • A empresa concorre diretamente com marcas que têm tecnologia própria, caso da Samsung e da LG.
  • Neste momento, a companhia ainda está trabalhando na expansão de contas ativas no país.
  • Após, vai focar no engajamento e na monetização.
  • Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até 2022, mais da metade das moradias com televisão no país (56,6%) ainda não contavam com acesso a serviço pago de streaming.
  • E é nesta parcela dos brasileiros que a Roku foca seus esforços neste momento.
  • As informações são da Exame.