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As placas de circuito impresso (PCB) são a base para a montagem de circuitos eletrônicos, sendo usadas em peças eletrônicas como chips, resistores e transformadores. No entanto, esse componente é difícil de ser reciclado ou descartado, e acaba virando lixo eletrônico.
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Uma nova pesquisa da Universidade de Washington resolveu o problema: a equipe criou uma peça substituta que vira gelatina e facilita o reaproveitamento do material.
Leia mais:
Como funcionam as placas de circuito
Primeiro, vamos entender como funcionam as placas de circuito:
- Como explicou o New Atlas, essas peças têm uma camada de fibra de vidro no interior, fundamental para o funcionamento dos produtos;
- Essa fibra de vidro é composta por dois materiais: fibra de vidro tecida e resina epóxi, que são difíceis de separar um do outro;
- Os materiais da composição são de difícil decomposição na natureza e a melhor alternativa seria a reciclagem. No entanto, a recuperação das peças é demorada e trabalhosa e, muitas vezes, a indústria prefere queimar a fibra de vidro para recuperar os outros componentes;
- O problema é que os resíduos dessa operação também são danosos ao meio ambiente, criando um problema de lixo eletrônico ou poluição.

Solução para o lixo eletrônico
Desse desafio, surge a solução do PCB experimental de gelatina.
O projeto substitui a resina da fibra de vidro por um polímero chamado vitrímero. Enquanto a placa estiver sendo usada, o novo componente continua firme e permite o funcionamento do produto normalmente, como na composição tradicional.
O que muda é quando o PCB se esgota. Na hora de descartar o eletrônico, o vPCB (placa de circuito impresso de vitrímero) é enviada a uma unidade de reciclagem e imerso em um solvente orgânico com ponto de ebulição baixo. Nesse processo, o vitrímero incha e se torna gelatinoso.
Ao final da operação, os outros componentes eletrônicos da placa continuam intactos e podem ser reutilizados. O próprio vitrímero tem 98% de reaproveitamento e 91% do solvente também pode ser reutilizado.

Outras vantagens
Outras vantagens da invenção é que ela pode ser fabricada e reciclada com facilidade em instalações já existentes. A reciclagem também é contínua, evitando a produção de mais lixo eletrônico.
Segundo cientistas, os vPCBs apresentam uma redução de 48% no aquecimento global e 81% nas emissões cancerígenas vindas da queima em comparação com os PCBs tradicionais.