Imagem: kovop/Shutterstock
O Brasil está oficialmente fora da lista de países com permissão para veicular anúncios políticos no X (antigo Twitter). Por coincidência, a mudança acontece perto do prazo de 60 dias para as redes sociais atenderem às novas normas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que começou a contar no dia 1º de março de 2024.
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A suspensão também ocorre em meio ao embate pessoal de Musk com Alexandre de Moraes. O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e presidente do TSE foi acusado de censura pelo bilionário. Até então, Musk não justificou o que motivou a retirada do Brasil da lista.
O Google também acompanhou o X e suspendeu a permissão de anúncios políticos no Brasil na última semana. Segundo a Folha, a big tech tomou a decisão por conta dos custos para atender à resolução do TSE.
Vale mencionar que, segundo a nova resolução do TSE, as redes sociais devem disponibilizar: acesso a informações sobre impulsionamento de anúncios políticos; quem são os responsáveis pelo pagamento da publicidade; uma ferramenta de busca por palavras-chave; nomes de quem são os anunciantes e mais.
Se for determinado irregularidade, a Justiça Eleitoral pode determinar que as plataformas divulguem, sem custos, conteúdo para esclarecer os fatos, evitando a disseminação de notícias falsas.
A medida, conforme o Tribunal Superior Eleitoral, vale para todos os anos, ou seja, é “de cumprimento permanente“, mesmo fora do período eleitoral.
Esta post foi modificado pela última vez em 3 de maio de 2024 14:49