Imagem: ORION PRODUCTION/Shutterstock
Um novo estudo realizado em parceria entre pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade de São Paulo (USP) apresenta uma abordagem inovadora para identificar de forma mais rápida pacientes com risco aumentado de metástase em função do câncer de mama. Estas pessoas apresentam alta expressão de HER2, uma proteína encontrada em níveis anormalmente elevados na membrana das células cancerígenas.
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A pesquisa propõe a utilização de nanopartículas híbridas, compostas de óxido de ferro e com revestimento polimérico, adequadamente funcionalizadas para detectar esse tipo particular de células tumorais, promovendo um potencial promissor no diagnóstico do câncer de mama. Segundo os pesquisadores, esta é uma alternativa viável e segura para os pacientes.
Embora represente um avanço no diagnóstico da doença, o estudo ainda está em estágios iniciais e enfrenta alguns desafios futuros, como ensaios em animais e amostras humanas. No entanto, os responsáveis pelo trabalho acreditam que as nanopartículas são uma esperança para melhorar os resultados clínicos, destacando a importância da colaboração entre diversas áreas e instituições na busca por soluções inovadoras para enfrentar a doença.
O estudo foi publicado na revista Nanomedicine. As informações são do Jornal da USP.
Esta post foi modificado pela última vez em 3 de maio de 2024 16:41