(Imagem: JeanLucIchard / Shutterstock)
A Microsoft anunciou, na última sexta-feira (3), uma série de medidas para expandir a Secure Future Initiative (SFI) – Iniciativa Futuro Seguro -, lançada pela empresa em novembro do ano passado para fortalecer a segurança cibernética. A gigante de tecnologia vinha sendo fortemente criticada por problemas de segurança.
Entenda:
Em março deste ano, o Conselho de Revisão de Segurança Cibernética (CSRB) dos EUA publicou um relatório descrevendo a cultura de segurança da Microsoft como “inadequada”. O relatório ainda apontou que a empresa poderia ter evitado a invasão do Exchange Online por hackers chineses no ano passado.
Leia mais:
Charlie Bell, vice-presidente executivo de segurança da Microsoft, explicou no comunicado que a empresa está “tornando a segurança nossa principal prioridade”. “Incutiremos responsabilidade baseando parte da remuneração da equipe de liderança sênior da empresa em nosso progresso no cumprimento de nossos planos e marcos de segurança.”
Para isso, a Microsoft anunciou três novos princípios de segurança para guiar a abordagem da SFI: Segurança por design (voltada para a concepção de produtos e serviços); Segurança por padrão (maior foco nas proteções não opcionais); e Segurança nas operações (monitoração de ameaças atuais e futuras).
A empresa também disse que os princípios estão alinhados a seis “pilares de segurança priorizados”: Proteção de identidades e segredos; Proteção de inquilinos e isolamento dos sistemas de produção; Proteção de redes; Proteção dos sistemas de engenharia; Monitoramento e detecção de ameaças; e Rapidez na resposta e na correção de vulnerabilidades.
Bell ainda diz que diversos times estão trabalhando para aplicar as medidas em toda a empresa: “Essas ondas de engenharia envolvem equipes do Azure Cloud, Windows, Microsoft 365 e Segurança, com equipes de produtos adicionais integradas semanalmente no processo.”
Esta post foi modificado pela última vez em 6 de maio de 2024 11:31