Em onda de cortes e redução de custos, a Tesla demitiu, na segunda-feira (6), mais funcionários, agora dos departamentos de software, serviços e engenharia, conforme revelou a Electrek. Colaborados foram avisados da dispensa no último fim de semana, por e-mail.
O que você precisa saber:
- As demissões ocorrem após um corte recente no qual 14 mil profissionais, equivalente a 10% da força de trabalho da Tesla, foram dispensados;
- Executivos de nível sênior também não escaparam da ‘limpa’;
- Mais de 6.700 funcionários foram cortados de suas unidades no Texas, Califórnia, Nevada e Nova York;
- Elon Musk expressou em e-mail recente que a Tesla seria “absolutamente hardcore” nos cortes;
- A companhia espera gastar mais de US$ 350 milhões em custos no segundo trimestre com as demissões em massa;
- A montadora não se pronunciou sobre as novas demissões. Números exatos também não foram divulgados.
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A nova estratégia da Tesla chega enquanto a fabricante enfrenta pressão devido à queda nas vendas e à intensificação da guerra de preços entre as montadoras, principalmente na China. Tudo também ocorre à medida que as taxas de juros elevadas desaceleraram o interesse e adoção por veículos elétricos.
Segundo analistas, Musk está cortando gastos para focar em outros projetos que deem retorno além dos EVs, seria o caso do software de direção autônoma, robotáxis e o robô humanoide Optimus.
Embora a extensão total dessas novas demissões seja incerta, a agência Bloomberg publicou que a redução total de pessoal da Tesla, iniciada em abril, poderia chegar a até 20% de sua força de trabalho. Ou seja, pode alcançar (bem) mais de 20 mil funcionários.
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