Imagem: Ricardo Stuckert/Presidência da República
Um dos efeitos das mudanças climáticas é a frequência maior de chuvas torrenciais e enchentes. É o que estamos observando neste momento no Rio Grande do Sul, que enfrenta a maior tragédia climática da história do estado, com mais de 100 mortos e um rastro de destruição sem precedentes. Neste cenário, aumenta a importância de um planejamento hídrico eficiente em grandes cidades.
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O termo “cidade-esponja” surgiu na China por volta de 2010, mas ganhou o mundo rapidamente. A iniciativa consiste na adoção de uma abordagem ampla para a mitigação de enchentes urbanas a partir da utilização de projetos inovadores de paisagismo e drenagem.
As técnicas diferem de outras abordagens de gerenciamento de águas pluviais porque são dimensionadas para tempestades muito maiores e precisam ser aplicadas em quase todas as superfícies urbanas.
Nas cidades-esponja, toda superfície precisa estar conectada a um espaço que possa inundar com segurança. Para isso, as ruas precisariam ser redesenhadas para direcionar as águas pluviais para parques e campos de recreação construídos metros abaixo da superfície da rua e projetados para inundar com segurança em condições climáticas extremas. As áreas naturais existentes seriam aproveitadas para o armazenamento de águas pluviais.
Os estacionamentos, por exemplo, podem ser projetados para inundar e liberar a água lentamente. O mesmo pode acontecer com quadras de futebol, parques e praças. Dependendo de onde ocorrerem as chuvas extremas, esses sistemas poderão funcionar individualmente ou em conjunto. As informações são do The Conversation.
Esta post foi modificado pela última vez em 10 de maio de 2024 12:51