Uma ordem impedindo empresa de mineração de criptomoedas apoiada pela China de possuir terras perto de uma base de mísseis nucleares no Wyoming foi emitida pelo presidente dos EUA, Joe Biden, na última segunda-feira (13). As informações são da ABC News.

Leia mais:

publicidade

Na ordem que decreta o bloqueio, o governo alega a proximidade da sede da empresa com a base de mísseis nucleares representaria um risco à segurança nacional.

A empresa, chamada de MineOne Partners, será forçada a partir de agora a interromper investimentos em instalações de mineração de criptografia localizadas perto da base aérea Francis E. Warren.

publicidade

A empresa é parcialmente apoiada por cidadãos chineses, e suas afiliadas também são obrigadas a remover determinados equipamentos do local.

Barrar a empresa de mineração com apoio chinês ocorre em um momento em que Biden já sinalizou que vai quadruplicar tarifas sobre veículos elétricos, semicondutores, equipamentos solares e suprimentos médicos importados da China.

publicidade
Biden assina ordem para proteger transferências de dados entre EUA e UE
Imagem: Marlin360/Shutterstock

Comitê de Investimento Estrangeiro investigou terras de empresa de mineração

  • A ordem de contra mineradora foi feita em coordenação com o Comitê de Investimento Estrangeiro dos EUA.
  • Trata-se de um comitê governamental pouco conhecido, mas poderoso, encarregado de investigar acordos corporativos por questões de segurança nacional, e podem forçar as empresas a mudarem as estruturas de propriedade ou retirar investimentos nos EUA.
  • Uma lei de 2018 garante que o Comitê possua autoridade para revisar transações imobiliárias perto de locais confidenciais nos EUA, incluindo a base aérea Francis E. Warren.

A MineOne comprou o terreno que fica próximo da base aérea em 2022, segundo o Comitê, a compra não foi relatada conforme exigido até que o painel recebesse uma denúncia pública.

A ordem não deixa claro quais atividades da empresa levantam preocupações de segurança nacional. O Departamento do Tesouro alega que havia problemas com “equipamentos especializados e de origem estrangeira potencialmente capazes de facilitar atividades de vigilância e espionagem”.

publicidade

O comitê estipulou a venda do imóvel no prazo de 120 dias, e que no prazo de 90 dias a empresa retire todas as estruturas e equipamentos do local.

Perfect 5hot/Shutterstock