Processo antitruste acusa Apple de monopólio e obtenção de lucro às custas de concorrentes menores (Imagem: Rodrigo Mozelli [gerado com IA]/Olhar Digital)
A Apple afirmou, nesta terça-feira (21), que vai pedir ao juiz distrital dos EUA, Julien X. Neals, de Nova Jérsei (EUA), que rejeite ação movida pelo Departamento de Justiça (DOJ) do país e por 15 estados em março. A ação alega que a empresa da maçã monopolizou o mercado de smartphones, além de prejudicar rivais menores e elevar os preços.
Conforme reporta a Reuters, a Apple encaminhou carta ao juiz, na qual afirma: “Longe de ser monopolista, a Apple enfrenta concorrência feroz de rivais bem estabelecidos, e a denúncia não alega que a Apple tem a capacidade de cobrar preços supra-competitivos ou restringir a produção no alegado mercado de smartphones.”
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Ainda no documento, a empresa fundada por Steve Jobs e Steve Wozniak disse que o DOJ se baseou em nova “teoria de responsabilidade antitruste que nenhum tribunal reconheceu”.
A Apple rejeita as alegações de que o iPhone manteve consumidores “presos” a seus dispositivos. “Alguém insatisfeito com as limitações da Apple tem todos os incentivos para mudar para plataformas concorrentes que aparentemente não têm essas limitações”, afirma na carta ao juiz.
Os consumidores não deveriam ter de pagar preços mais elevados porque as empresas violam as leis antitruste. Se não for contestada, a Apple apenas continuará a fortalecer seu monopólio dos smartphones.
Merrick Garland, procurador-geral dos EUA, em declaração dada em março de 2024
Esta post foi modificado pela última vez em 21 de maio de 2024 22:01