Um novo livro escrito pelo neurocientista Charan Ranganath apresenta uma abordagem completamente diferente sobre a memória. Em “Why We Remember”, o autor afirma que o esquecimento pode ser, inclusive, benéfico para a saúde. De acordo com Ranganath, “a memória é muito, muito mais do que um arquivo do passado; é o prisma através do qual vemos a nós mesmos, aos outros e ao mundo”. 

O doutor Alvaro Machado Dias, neurocientista e futurista, explicou ao Olhar Digital News como funciona a memória e como nosso cérebro decide o que fica e o que vai embora.

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As coisas pelas quais a gente passou quando a gente não está mais no tempo presente delas, em geral, são esquecidas quase tudo o que a gente faz do ponto de vista milimétrico. Por exemplo, você está pisando no chão, você sente, você tem consciência do seu dedão, isso  você esquece, mas algumas coisas a gente retém. Aquilo que a gente retém, que não é esquecido, a gente chama de memória.
Alvaro Machado Dias

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