Imagem: Katarzyna Hurova/Shutterstock
Um estudo recente foi capaz de descobrir um modo de usar a IA para detectar câncer de mama que está se espalhando para outras partes do corpo, sem a necessidade de biópsias.
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Pesquisadores revelaram que é possível treinar uma IA para analisar exames de ressonância magnética para detectar a presença de células cancerígenas nos gânglios linfáticos sob os braços.
Na prática clínica, a IA poderia ajudar a evitar 51% das biópsias cirúrgicas desnecessárias para testar a presença de cancro nos gânglios linfáticos, ao mesmo tempo que identificou corretamente 95% dos pacientes cujo cancro da mama se tinha espalhado, conforme resultados do estudo.
A maioria das mortes por câncer de mama se deve ao câncer que se espalha para outros lugares, e o câncer normalmente se espalha primeiro para um linfonodo axilar, explicou o pesquisador Dr. Basak Dogan, diretor de pesquisa de imagens de mama no UT Southwestern Medical Center.
O Dr. Dogan é um dos autores do estudo, e em comunicado a imprensa, o médico afirmou que “encontrar o câncer que se espalhou para um linfonodo é fundamental para orientar as decisões de tratamento, mas as técnicas tradicionais de imagem por si só não têm sensibilidade suficiente para detectá-lo com eficácia”.
“Esse é um avanço importante porque as biópsias cirúrgicas apresentam efeitos colaterais e riscos, apesar de terem baixa probabilidade de resultado positivo, confirmando a presença de células cancerígenas”, explicou Dogan.
“Melhorar a nossa capacidade de descartar células cancerígenas nos gânglios linfáticos durante uma ressonância magnética de rotina – usando este modelo – pode reduzir esse risco e, ao mesmo tempo, melhorar os resultados clínicos”, completou o médico.
Esta post foi modificado pela última vez em 29 de maio de 2024 07:38