Um vulcão no sudoeste da Islândia entrou em erupção na quarta-feira (29) pela quinta vez desde dezembro. De acordo com informações da Reuters, autoridades já haviam alertado sobre o risco na área, uma vez que estudos mostraram que o magma se acumulou no subsolo.
O que você precisa saber:
- A nova atividade vulcânica ocorre logo após o fim de uma erupção de oito semanas na mesma península, em Reykjanes;
- O vulcão lançou lavas a 50 metros de altura, sendo ele o mais poderoso desde que seu sistema se tornou ativo, há três anos;
- Os voos continuam normalmente no Aeroporto da região;
- Contudo, a Defesa Civil da Islândia foi colocada em alerta máximo e as autoridades novamente ordenaram a retirada de moradores da cidade de Grindavik;
- O evento destaca os desafios enfrentados pela Islândia. Os cientistas têm alertado há décadas sobre a possibilidade de erupções repetidas em Reykjanes.
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As fontes de lava atingem 50 metros de altura e o comprimento da fissura parece ser de cerca de 2,5 km e está crescendo.
Escritório Metereológico da Islândia em um comunicado.
Segundo atualização, o vulcão segue expelindo fumaça e lava pelo segundo dia nesta quinta-feira (30), embora em um ritmo significativamente mais lento.
“A atividade das fontes é geralmente mais poderosa no início. Ela diminui muito lentamente, e talvez nas próximas 24 horas, a maioria dessas fontes de lava diminua“, disse Ari Trausti Gudmundsson, geofísico islandês, acrescentando que a erupção pode durar dias ou semanas.
A erupção de quarta-feira foi a oitava na península de Reykjanes, na Islândia, desde 2021, onde vivem cerca de 30 mil pessoas. Antes de voltarem a ativa, os sistemas geológicos permaneceram inativos por 800 anos.
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