Imagem: shuttersstok/Sergei Elagin
Um ex-funcionário palestino-americano da Meta está processando a empresa por discriminação após ele tratar conteúdo relacionado à guerra em Gaza, ajudando a classificar publicações sobre o tema, e ser demitido dias depois. Segundo o engenheiro, a big tech vem sendo parcial quanto ao assunto, estabelecendo um padrão de preconceito contra os palestinos.
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Em documento, o ex-funcionário explicou que após classificar o vídeo do fotojornalista em Gaza de forma correta, a Meta iniciou uma investigação contra ele. Dias depois ele foi demitido ‘por violar uma política que proíbe os funcionários de trabalhar em questões relacionadas a contas de pessoas que conhecem pessoalmente’. Hamad pontuou que não conhecia a pessoa do vídeo.
Conforme lembrou a Reuters, o conflito em Gaza eclodiu após integrantes do Hamas atacarem Israel em outubro, matando 1.200 pessoas e fazendo mais de 250 reféns, de acordo com registros israelenses. Em resposta, o país lançou uma ofensiva que matou mais de 36 mil pessoas, segundo autoridades de saúde de Gaza, e desencadeou uma crise humanitária.
A Meta enfrenta acusações como essa desde o ano passado. No início deste ano, quase 200 funcionários levantaram preocupações semelhantes numa carta aberta enviada ao CEO da big tech, Mark Zuckerberg, e outros líderes.
Esta post foi modificado pela última vez em 5 de junho de 2024 10:21