Novo comprimido pode devolver mobilidade de pessoas que tiveram AVC; entenda

Tratamento será uma união de três medicamentos já aprovados nos Estados Unidos, o que deve facilitar a comercialização
Por Vitoria Lopes Gomez, editado por Gabriel Sérvio 06/06/2024 06h00
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(Imagem: Elif Bayraktar/Shutterstock)
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Uma empresa de biotecnologia americana quer chegar a um objetivo complexo: ajudar na recuperação da função motora de pessoas com sequelas de acidentes vasculares cerebrais (AVC). O tratamento será com um comprimido administrado uma vez ao dia, com uma combinação de medicamento já aprovados nos Estados Unidos.

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A empresa é a Neuro-Innovators LLC e está colaborando com o Spaulding Rehabilitation Hospital.

Juntas, as instituições vão avaliar a eficácia de uma nova terapia desenvolvida pela companhia, a NIV-001. O objetivo é restaurar a mobilidade e outras funções perdidas como sequelas de um AVC.

O tratamento consistirá na combinação de três medicamentos desenvolvidos pela empresa combinados em um único comprimido, administrado uma vez ao dia. Segundo o Medical Xpress, serão 40 pessoas com deficiência motora devido a um episódio de AVC a participar do ensaio.

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Medicamentos já foram aprovados nos EUA, o que deve facilitar comercialização do tratamento (Imagem: SewCreamStudio/Shutterstock)

Comprimido pode ser comercializado em breve

  • Os três medicamentos que compõem o comprimido já foram aprovados pela Food and Drug Administration, órgão regulador dos Estados Unidos;
  • Ou seja, caso o ensaio confirme sua eficácia no tratamento do AVC, deve ter um caminho rápido até aprovação e comercialização;
  • Segundo o fundador da Neuro-Innovators, o médico Peter Doyle, caso seja comprovado, o medicamento representa uma “enorme necessidade não atendida”;
  • Vale lembrar que as aprovações da FDA valem apenas para os Estados Unidos. Por aqui, a Anvisa é a reguladora.

Vitória Lopes Gomez é jornalista formada pela UNESP e redatora no Olhar Digital.

Gabriel Sérvio é formado em Comunicação Social pelo Centro Universitário Geraldo Di Biase e faz parte da redação do Olhar Digital desde 2020.

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