Imagem: Erik Lernestål/Museus Históricos Nacionais
A medicina hoje permite a realização de cirurgias para substituir partes do nosso corpo. É assim com próteses de mãos, pés, braços e pernas, mas também com corações artificiais, por exemplo. Mas só chegamos até aqui em função de uma invenção do século XV: a mão de ferro mecânica.
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Por algum tempo, o uso madeira permaneceu sendo usado na criação de próteses de membros. Mas a partir de colaborações com artesãos uma nova tecnologia surgiu no final do século XV.
A mão de ferro mecânica contava com dedos móveis travados em diferentes posições através de mecanismos internos acionados por molas. Estes dispositivos tinham detalhes realistas, como unhas desenhadas, rugas e até tinta em tom de carne.
Em alguns casos, os dedos só podiam ser movidos juntos, enquanto outros mais avançados permitiam que eles fossem deslocados individualmente. O grande problema era o preço dos materiais, o que fazia que a novidade fosse acessível apenas para quem fosse rico (e até uma marca de status social elevado).
Aos poucos, as próteses começaram a ficar cada vez mais sofisticadas e baratas. Em alguns casos, elas poderiam ser encontradas até mesmo em lojas de artesãos.
Essa inovação é considerada a precursora das mãos biônicas atuais. E é a prova de como a medicina avançou ao longo do tempo a partir de novas tecnologias, mas também pela capacidade humana de criar soluções para problemas considerados (naquela época) insuperáveis.
Esta post foi modificado pela última vez em 18 de junho de 2024 12:43