As autoridades sanitárias do Japão emitiram um alerta após o registro de quase mil casos de uma doença causada por uma infecção bacteriana rara e potencialmente fatal apenas neste ano. As causas deste aumento ainda são desconhecidas.

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Número recorde de casos preocupa as autoridades do Japão (Imagem: Savvapanf Photo/Shutterstock)

Recorde de casos de infecção no Japão

  • De acordo com o Instituto Nacional de Doenças Infecciosas do Japão, foram 977 casos de síndrome do choque tóxico estreptocócico (STSS), causada pela bactéria Streptococcus do grupo A.
  • Isso é quase o triplo do número dos diagnósticos confirmados no mesmo período do ano passado.
  • As autoridades japonesas tentam entender o que está causando este aumento expressivo.
  • Uma das teorias é que a imunidade enfraquecida após a pandemia de Covid-19 facilite a propagação da doença.
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Lavar as mãos com frequência é uma das maneiras mais eficazes de prevenção (Imagem: Maridav/shutterstock)

Doença pode ser transmitida entre pessoas

Especialista alertam que a síndrome do choque tóxico estreptocócico pode levar à morte se não for tratada rapidamente. A doença ocorre quando a bactéria Streptococcus do grupo A viaja para os tecidos profundos e a corrente sanguínea.

Os sintomas iniciais geralmente incluem febre e calafrios, dores musculares e náuseas e vômitos. Dentro de um ou dois dias, a pressão arterial começa a cair, o que pode levar a efeitos mais perigosos como frequência cardíaca elevada, respiração rápida, sepse, morte tecidual e falência de órgãos.

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Pessoas com STSS requerem hospitalização e cuidados médicos imediatos, incluindo fluidos intravenosos e outros tratamentos. Em casos graves, os pacientes podem precisar de cirurgia para retirada de tecido infectado ou até amputação de membros.

Embora não exista um exame específico para esta rara infecção, ela é diagnosticado com base na presença de estreptococos do grupo A, pressão arterial baixa e problemas com dois ou mais órgãos do corpo. A doença pode ser transmitida de pessoa para pessoa, aumentando o risco de contágio. Por isso, é recomendado isolar os pacientes contaminados.

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Os grupos de maior risco incluem idosos com mais de 65 anos, pessoas com diabetes, feridas abertas ou com algum transtorno relacionado ao uso de álcool. Lavar as mãos com frequência é uma das maneiras mais eficazes de prevenção. Também é importante limpar e cuidar adequadamente de feridas e infecções fúngicas.