Smartwatch (Imagem: PeopleImages.com - Yuri A/Shutterstock)
Os dispositivos vestíveis, como fones de ouvido, relógios e óculos, ganharam a atenção do público com suas versões “inteligentes”, mas ainda enfrentam um desafio: os lasers que permitem a emissão de luz. Isso porque alguns materiais têm limitações, fornecendo luz tão pequena que é difícil até de ser vista. E quem quer um smartwatch que não funciona?
Um novo estudo está buscando materiais capazes de potencializar a luminosidade e a potência dos lasers, e poderá ser integrado aos dispositivos vestíveis que usamos no dia-a-dia.
Leia mais:
Um dos desafios da fotônica (área de geração, emissão, transmissão, modulação, amplificação e detecção de luz) é encontrar fontes luminosas que podem ser integradas aos chips de silício presentes nos dispositivos.
Segundo o professor Emiliano Martins, autor de estudo divulgado na ACS Nano em maio, os lasers baseados em materiais bidimensionais (materiais ultrafinos, que facilitam a integração) fornecem luz muito baixa, que mal pode ser vista. Ele explicou que a intenção do trabalho era encontrar formas de aumentar essa emissão de laser.
O pesquisador explicou a importância do estudo: as fontes de luz, como o laser, são de interesse da indústria tecnológica por serem baratas e facilmente integradas a materiais flexíveis.
Uma aplicação importante dessa tecnologia é justamente nos dispositivos vestíveis, dispositivos eletrônicos que podem ser usados como acessórios no corpo, como os smartwatches, óculos de realidade aumentada (RA) e fones de ouvido.
Com a pesquisa, foi possível encontrar novas formas de potencializar a geração de energia por meio do laser. Agora, a equipe espera aumentar ainda mais a potência e baixar o custo para facilitar sua disponibilidade no mercado.
Esta post foi modificado pela última vez em 26 de junho de 2024 21:31