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Segundo informações divulgadas nesta sexta-feira (5) pelo Banco Central (BC), o famoso “dinheiro esquecido” ainda tem valores disponíveis para serem sacados.
O Sistema de Valores a Receber (SVR) devolveu, até o momento, R$ 7,13 bilhões, de um total de R$ 15,49 bilhões. Ou seja, ainda não foram repassados aos cidadãos R$ 8,4 bilhões.
Mas há um porém: o BC divulga os dados do SVR com dois meses de defasagem, o que significa que mais pessoas já podem ter resgatado suas respectivas quantias.
Lembrando que o sistema, que foi implantado no início de 2022, interrompido por certo tempo para ajustes e retomado em 2023, recebeu várias melhorias que valem ser salientadas:
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No caso de pessoas falecidas, o sistema informa a instituição responsável e a faixa de valor a ser recuperado. Contudo, o responsável precisa entrar em contato com a fonte pagadora para se informar sobre documentos a serem apresentados e forma de resgate.
Quanto às contas conjuntas, se um dos titulares pedir o resgate do valor esquecido, o outro titular, quando entrar no SVR, verá informações, como valor, data e CPF do solicitante.
Outras fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes passados também foram adicionados ao BC, como contas de pagamento pré ou pós-paga, e de registro (as duas últimas mantidas por corretoras e distribuidoras) encerradas e demais recursos disponíveis para restituição.
Ou seja, caso você já tenha consultado seu CPF no SVR no passado, é melhor consultar de novo. As chances de você ter novos valores a receber (ou de receber pela primeira vez) são boas.
Outros tipos de valores que estão no sistema desde seu início são:
O BC também faz um alerta: muitos estelionatários estão de olho no dinheiro esquecido e se oferecem como supostos intermediários para resgatar as quantias.
Mas, atenção: isso não existe. O SVR é 100% gratuito e o BC não envia links, tampouco entra em contato para tratar sobre possíveis valores que o usuário tenha a receber ou pedir dados pessoais.
O próprio usuário pode solicitar a restituição da quantia pelo sistema e somente a instituição pagadora pode entrar em contato com o cidadão. Além disso, o BC orienta que ninguém forneça senhas a terceiros e, tampouco, nenhuma pessoa/instituição está autorizada a pedir tal informação.
Esta post foi modificado pela última vez em 11 de julho de 2024 16:57