Atentado contra Trump: FBI tenta invadir celular do atirador

Telefone do atirador foi enviado para laboratório do FBI; autoridades esperam obter informações sobre motivações do atentado
Por Gabriel Sérvio, editado por Rodrigo Mozelli 15/07/2024 17h50, atualizada em 15/07/2024 23h05
Donald Trump em evento
(Imagem: Jonah Elkowitz / Shutterstock.com)
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O celular do homem que atirou no ex-presidente Donald Trump em um comício na Pensilvânia, Estados Unidos, no último sábado (13) está nas mãos de investigadores do FBI. Especialistas trabalham para invadir o aparelho em busca de informações sobre o caso investigado como tentativa de assassinato.

O que foi revelado até aqui pelo FBI

  • Em declaração oficial, o FBI disse que o celular foi coletado para inspeção;
  • Até então, conforme relatado pelo The New York Times, os agentes ainda não conseguiram invadir o telefone;
  • O aparelho foi enviado para outro laboratório do FBI em Quantico, no estado de Virgínia, onde o FBI espera superar a proteção por senha;
  • Por enquanto, a agência tem acesso a algumas das mensagens de texto que não auxiliaram na investigação. Pouco se sabe sobre os motivos do atirador para o ataque.
Agente do FBI mexendo em um computador
Aparelho foi enviado para laboratório do FBI em Quantico, no estado de Virgínia. Imagem: Dzelat/Shutterstock

Os investigadores continuam buscando informações sobre Thomas Matthew Crooks, um jovem de 20 anos identificado como o atirador. Ainda não foi revelado qual marca ou modelo do telefone apreendido pelo FBI, informa o The Verge.

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Atirador tinha conta em rede social

A pessoa que atirou no ex-presidente Donald Trump também tinha uma conta ativa no Discord, informou Clint Smith, diretor jurídico do Discord, em declaração.

A conta do suspeito raramente foi utilizada (…) não encontramos nenhuma evidência de que foi usada para planejar este incidente, promover violência ou discutir suas visões políticas (…) não podemos compartilhar nenhuma informação adicional neste momento

Clint Smith, diretor jurídico do Discord

Smith disse ainda que removeu a conta conforme a política de comportamento e está “auxiliando a polícia em sua investigação”. A Associated Press, por sua vez, relatou que o atirador estava vestindo uma camiseta associada ao canal de armas de fogo DemolitionRanch do YouTube.

Outras empresas, como TikTok e Meta, ainda não revelaram se rastrearam alguma conta associada ao atirador.

Gabriel Sérvio é formado em Comunicação Social pelo Centro Universitário Geraldo Di Biase e faz parte da redação do Olhar Digital desde 2020.

Rodrigo Mozelli é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) e, atualmente, é redator do Olhar Digital.