Uma pesquisa da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mediu a capacidade de identificação de notícias falsas. E os brasileiros ficaram em último lugar no ranking. O estudo foi realizado com mais de 40 mil pessoas em 21 países. Na avaliação, os participantes interagiram com uma interface parecida a uma rede social. Na plataforma, eles tinham que reagir a conteúdos verdadeiros e falsos. Colombianos e americanos também tiveram uma tendência mais alta de acreditar em fake news.

Na outra ponta da tabela está a Austrália, com mais capacidade de distinguir conteúdos verdadeiros de falsos – os australianos tiveram quase 90% de aproveitamento. No Brasil, o índice ficou em 54%. A média geral da pesquisa ficou em 60%.

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Para falar mais sobre o assunto, recebemos no Olhar Digital News Arthur Igreja, especialista em tecnologia e inovação.

Tem duas pistas que nos ajudam a entender um pouco. A primeira delas é o mesmo estudo da OCDE que mostra que o brasileiro também lidera na proporção dos que afirmam que as redes sociais são o principal veículo para se informar. Ou seja, o brasileiro consome conteúdo através de aplicativos como o WhatsApp e também nas redes sociais. Então isso tende a aumentar esse fluxo de notícias não necessariamente verificadas. A segunda pista tem tudo a ver com educação.
Arthur Igreja

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