Imagem: Raquel Bolsson Bilibio/Shutterstock
Recentemente, com o aquecimento dos oceanos, as praias da Bahia, especialmente de Salvador (BA), as caravelas-portuguesas passaram a aparecer em demasia na região, assustando banhistas.
Esses animais são pequenos e têm cor azulada. Em contato com a pele humana, elas provocam reações similares às das águas-vivas: dor, irritação e queimaduras. A situação está tão complicada, que as pequenas aparecem na areia, que são levadas pelo vento e pelas correntes marítimas.
Segundo o g1, em apenas um dia, foram 22 pessoas queimadas em Salvador (BA). Dada a quantidade exorbitante de casos, a Serviço de Busca e Salvamento da Marinha (SalvaMar) passou a sinalizar, com bandeira roxa, as praias com maior índice de caravelas.
Um exemplo de vítima do animal é a professora Cecília Alves, que, enquanto surfava, sofreu queimaduras. “Fiquei assustada porque foram várias, mais de três caravelas ao mesmo tempo. Dói muito, como se estivesse levando um choque”, contou ao g1.
Por sua vez, o turista Marcelo Picorelli, que veio do Estado do Rio de Janeiro, felizmente, não se feriu, mas se espantou com a quantidade de caravelas por lá. “Fiquei impressionado com a quantidade. Isso até evitou meu banho porque fiquei preocupado em levar uma ‘sapecada’ e ficar em situação de desconforto”, relatou.
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Segundo Kailane Dantas, coordenadora da SalvaMar, “a ideia é evitar o banho de mar em momento que [a pessoa] entender que tem bandeira roxa sinalizando o perigo com animais marinhos. A caravela-portuguesa não tem capacidade natatória, então, elas são levadas através dos ventos, das frentes frias, das correntes marinhas e das ondas”.
Os pesquisadores vêm acompanhando há bastante tempo a chegada desses animais.
Esta post foi modificado pela última vez em 16 de julho de 2024 02:09