Imagem: reprodução/TikTok/@guermat.youssef
A guerra entre Rússia e Ucrânia aumentou as tensões na Europa. Em meio a várias ameaças de escalar o conflito, uma cena impressionou e alarmou a comunidade internacional nos últimos dias. Um vídeo mostra um avião russo dando um “chega pra lá” em um caça da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Veja abaixo o vídeo com a manobra:
Leia mais
Especialistas explicam que interceptações e escoltas devem sempre manter a segurança do voo, o que não aconteceu neste caso em específico. Segundo eles, foi preciso desviar para evitar uma colisão em pleno ar.
Além dos riscos, o caça russo descumpriu algumas regras do setor da aviação. Ao se tomar conhecimento da presença de uma aeronave não identificada ou inimiga no espaço aéreo de um país, e não em área internacional, podem ser tomadas algumas atitudes.
A primeira delas é a aproximação. Geralmente feita por trás, ela pode ser realizada individualmente ou em duplas. Sempre é mantida uma distância segura para evitar que a operação coloque em risco o voo.
No processo de identificação, a aeronave suspeita passa a ser observada mais de perto, e são buscadas informações capazes de identificá-la, como matrícula, quem está no comando, modelo entre outras.
Neste momento são feitas tentativas de comunicação, tanto via rádio quanto em sinais feitos com os caças. Estes sinais podem incluir balançar as asas, realizar algum movimento específico e acender e apagar as luzes.
Ainda podem ser feitas manobras especiais para desviar o avião da rota considerada proibida. Apenas em casos extremos é realizado o abate de uma aeronave, quando ela é considerada hostil e oferece risco à segurança.
Esta post foi modificado pela última vez em 17 de julho de 2024 10:38