A polícia prendeu um homem apontado como responsável pela importação ilegal de um fuzil antidrones. Ele foi detido após retirar o armamento em uma unidade dos Correios da cidade de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro. A suspeita é que o indivíduo tenha relação com o crime organizado.

Armas antidrones podem derrubar os equipamentos (Imagem: Andrey_Popov/Shutterstock)

Arma antidrones não possuía liberação da Anatel

Os policiais federais da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio e ao Tráfico De Armas foram acionados após receberam uma informação encaminhada pela Receita Federal. Ela alertava para uma remessa internacional vinda de um país da Ásia contendo um fuzil antidrones.

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O produto é controlado e tem comercialização, posse e emprego condicionados à autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Como o homem não possuía esta autorização, estava cometendo um crime.

O indivíduo, que não teve a identidade revelada pelas autoridades brasileiras, foi levado para a Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Depois da formalização da prisão em flagrante, ele foi encaminhado ao sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça.

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Suspeita é que a arma fosse utilizada para derrubar drones da polícia e de facções rivais (Imagem: DJI/Reprodução)

Combate ao crime organizado

  • A operação conjunta que culminou na prisão faz parte dos esforços dos órgãos de segurança do Brasil para combater o crime organizado, especialmente no estado do Rio de Janeiro.
  • Com as novas tecnologias, os bandidos também estão aprimorando seus armamentos.
  • Segundo a Polícia Federal, os fuzis antidrones estão sendo utilizados pelo crime organizado para monitoramento do espaço aéreo das comunidades em que atuam.
  • Os dispositivos são usados para impedir o uso de drones pelas forças policiais ou mesmo por facções rivais na guerra do tráfico.
  • As informações são da Agência Brasil.