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O apagão cibernético global registrado nesta sexta-feira (19) também causa impactos no setor da saúde. Hospitais e outras intuições médicas de vários países estão funcionando de forma parcial, com prejuízos nas marcações de consulta e na realização de alguns procedimentos não urgentes.
Na Alemanha, dois hospitais nas cidades de Lübeck e Kiel cancelaram cirurgias eletivas em função da pane global. Já em Israel, o Ministério da Saúde informou que a interrupção afetou mais de uma dúzia de locais, que estão operando de forma manual, além do provedor de serviços de saúde Meuhedet.
No Reino Unido, consultas médicas foram afetadas. Os consultórios de clínicos gerais estão enfrentando dificuldades para acessar exames, testes de sangue e históricos de pacientes e outros registros médicos. O Serviço Nacional de Saúde britânico (NHS) afirmou que está recorrendo ao uso de registros de pacientes em papel e prescrições manuscritas para manter o funcionamento do sistema de saúde.
No Brasil, apesar de o sistema do Ministério da Saúde não ter tido problemas, a rede privada foi impactada. Pacientes e funcionários tiveram transtornos na parte de atendimento e marcação de exames, por exemplo, segundo relatos coletados pela CNN Brasil.
Os problemas na área da saúde são causados por um defeito identificado em uma atualização do driver do Falcon Sensor, da empresa de cibersegurança CrowdStrike, o que estaria provocando uma falha na nuvem do sistema operacional da Microsoft. O software estava fazendo com que o Windows travasse e exibisse uma tela azul, conhecida informalmente como a “Tela Azul da Morte”.
De acordo com o CEO da CrowdStrike, George Kurtz, não se trata de um incidente de segurança ou de um ataque cibernético. Ele afirmou que “o problema foi identificado, isolado e uma correção foi implantada”.
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Esta post foi modificado pela última vez em 19 de julho de 2024 14:47