O Banco Central (BC) adiou o lançamento do “Pix Automático”. A autarquia divulgou em nota, nesta segunda-feira (22), que o novo tipo de Pix vai chegar em 16 de junho de 2025. A previsão original era outubro de 2024.

Na mesma nota publicada no site do Banco Central, a autarquia informou ajustes nos mecanismos de segurança do Pix. Ambas as novidades constam na Resolução BCB nº 403 (novo prazo para lançar “Pix Automático”) e Resolução BCB nº 402 (ajustes de segurança).

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‘Pix Automático’ vai parecer débito automático, mas com vantagens

Em essência, o “Pix Automático” vai funcionar do mesmo jeito que o débito automático. A nova modalidade poderá ser usada em cobranças recorrentes como:

  • Boletos de condomínio;
  • Contas de água e luz;
  • Mensalidades de academias, escolas, faculdades;
  • Parcelamento de empréstimos.
‘Pix automático’ será alternativa para pagamentos recorrentes ‘sem fricções’, diz BC (Imagem: Etalbr/Shutterstock)

Para quem paga, esse novo Pix será uma alternativa de pagamento recorrente “sem fricções”, na avaliação do BC. Para quem recebe, o “Pix Automático” pode aumentar a eficiência, diminuir custos de cobrança e reduzir a inadimplência, diz a autarquia.

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“A redução de custos é esperada pois a operação independe de convênios bilaterais, como ocorre atualmente no débito em conta, e utiliza a infraestrutura já criada para o funcionamento do Pix.” – Trecho de comunicado publicado no site do Banco Central

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Banco Central ajusta mecanismos de segurança do Pix

Confira abaixo um resumo sobre o que muda na segurança do Pix com esses ajustes, que passam a valer a partir de 1º de novembro de 2024:

  • O Banco Central determinou que transações Pix acima de R$ 200 ou que extrapolam o limite diário de R$1.000 só podem ser iniciadas de dispositivos previamente cadastrados pelo usuário. Isso não afeta dispositivos já utilizados para transações Pix anteriormente;
Banco Central ajustou regras para fazer Pix (Imagem: Marciobnws/Shutterstock)
  • Para combater fraudes, os bancos agora devem adotar soluções de gerenciamento de risco que utilizem dados de segurança do BC, identificando transações Pix atípicas ou inconsistentes com o perfil do cliente, além de oferecer informações sobre prevenção de fraudes de forma acessível;
  • Instituições financeiras são obrigadas a verificar, ao menos semestralmente, se os clientes têm marcações de fraude na base de dados do BC. Clientes marcados podem ter seu relacionamento bancário encerrado ou enfrentar restrições nas transações.