A Alphabet, empresa dona do Google, negociava uma baita oferta – US$ 23 bilhões – para comprar a startup de cibersegurança Wiz. Parecia que a big tech estava prestes a fechar o maior negócio da sua história. Mas a startup informou seus funcionários, na noite de segunda-feira (22), que não tinha topado a oferta.
Ao invés de aceitar ser comprada pela dona do Google, a Wiz optaria por uma oferta pública inicial numa bolsa de valores, segundo memorando assinado pelo CEO da startup, Assaf Rappaport, visto pela imprensa dos Estados Unidos.
Embora estejamos lisonjeados pelas ofertas que recebemos, escolhemos continuar no nosso caminho para construir a Wiz. Dizer não a ofertas tão honrosas é difícil, mas com nossa equipe excepcional, me sinto confiante em fazer essa escolha.
Trecho de memorando assinado pelo CEO da Wiz, Assaf Rappaport
Maior negócio da história do Google ajudaria big tech a peitar sua rival Microsoft
Se tivesse sido concluída, a compra teria injetado ímpeto na divisão de computação em nuvem do Google. Isso ajudaria a empresa a peitar sua rival Microsoft no setor de cibersegurança.
Um número crescente de empresas depende da Wiz para proteger suas aplicações na nuvem, o que encheu os olhos da dona do Google. Mas Rappaport disse em seu memorando que a atenção recebida pela startup com negociação o encorajou a continuar construindo a plataforma de forma independente.
“A validação de mercado que experimentamos após esta notícia apenas reforça nosso objetivo de criar uma plataforma que tanto as equipes de segurança quanto as de desenvolvimento gostem”, escreveu o CEO
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Afinal, o que faz a Wiz?
Fundada em 2020, a startup israelense Wiz se estabeleceu rapidamente como uma das melhores empresas de cibersegurança do mercado. Isso porque os serviços oferecidos solucionaram problemas de segurança cibernética em nuvens.
As ferramentas da Wiz são consideradas inovadoras porque permitem aos seus clientes monitorarem e protegerem a sua presença dentro da nuvem em tempo real.
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