A CrowdStrike divulgou na quinta-feira (25) uma atualização sobre o Windows após uma falha na atualização do software da empresa de segurança ter causado um apagão cibernético global que afetou, há uma semana, desde voos a bancos e até a comunicação mundial. 

Segundo George Kurtz, CEO da empresa, 97% dos sensores do Windows já estão online novamente, conforme relatou a Reuters. 

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Apagão cibernético da CrowdStrike: o que aconteceu? 

  • Uma falha em um dos sistemas de segurança da CrowdStrike causou um apagão global na sexta-feira (19);  
  • O incidente provocou um caos global, afetando diversos setores importantes, como aviação, bancos, comunicações e até mesas de negociações; 
  • A pane global afetou a Microsoft e, consequentemente, o Windows, devido a uma falha ligada ao sistema CrowdStrike Falcon;  
  • O CrowdStrike Falcon Sensor é uma ferramenta de segurança — foi o primeiro produto lançado pela CrowdStrike, em 2013, com foco corporativo; 
  • A interrupção ocorreu porque a plataforma avançada continha uma falha que forçava os computadores que executavam o sistema operacional Windows da Microsoft a travar e exibir a chamada tela azul da morte; 
  • O problema foi corrigido ainda na sexta, mas foi alertado que um impacto residual permaneceria por alguns dias até que tudo se restabelecesse.   
crowdstrike e microsoft
(Imagem: Ascannio / Shutterstock.com)

A Microsoft atualizou que cerca de 8,5 milhões de dispositivos Windows foram afetados na interrupção. Ela também sofreu prejuízos financeiros com o episódio, já que a atualização que causou toda a falha foi enviada para os sistemas operacionais Windows, gerando impacto ao seu consumidor corporativo.   

 “Nossos esforços de recuperação foram aprimorados graças ao desenvolvimento de técnicas de recuperação automática e pela mobilização de todos os nossos recursos para dar suporte aos nossos clientes“, disse Kurtz em publicação no LinkedIn. 

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Não apenas a Microsoft, a CrowdStrike também sentiu impacto financeiro. Segundo levantamento feito pela Elos Ayta Consultoria, até quinta-feira (18), um dia antes do incidente, a companhia era avaliada em US$ 83 bilhões. Na sexta, seu valor foi rebaixado para US$ 74 bilhões — uma queda de US$ 9 bilhões, o equivalente a R$ 50 bilhões. Suas ações também caíram 11% no fechamento da Bolsa de Valores de Nova York.   

Logo da CrowdStrike em smartphone, com fundo de um monitor mostrando um gráfico no site da empresa
Empresa de segurança cibernética CrowdStrike está envolvida no apagão (Imagem: T. Schneider/Shutterstock)