Carolina Arruda, diagnosticada com neuralgia do trigêmeo, um dos distúrbios mais dolorosos conhecidos, passará por uma cirurgia de implantação de eletrodos na manhã deste sábado (27) na Clínica da Dor da Santa Casa de Alfenas. O objetivo é estimular o nervo e bloquear a transmissão da dor ao cérebro.

Se você tem pressa

  • Neuralgia do trigêmeo: conhecida por ser a “pior dor do mundo”, é uma doença que se manifesta devido a uma anormalidade no nervo trigêmeo, um dos maiores nervos do corpo.
  • Tratamento inovador: Carolina Arruda submeterá a uma cirurgia para implantar eletrodos que bloqueiam a dor causada pela neuralgia do trigêmeo.
  • Tecnologia de ponta: os neuroestimuladores implantados são ajustados pós-cirurgia para maximizar a eficácia no bloqueio da dor.

Como é a cirurgia para acabar com a “pior dor do mundo”

Montagem com foto de Carolina Arruda mostra a paciente internada para cirurgia para implantação de eletrodos
Montagem com foto de Carolina Arruda mostra a paciente internada para cirurgia para implantação de eletrodos. Montagem: Layse Ventura / Olhar Digital com Imagem de Carolina Arruda publicada no Instagram

Segundo o G1, antes da cirurgia para a implantação dos eletrodos, é necessário internar o paciente para fazer uma série de exames rigorosos, incluindo análises de sangue, raio-x de tórax, eletrocardiograma, e possivelmente outros exames complementares para garantir que tudo esteja pronto para a operação no dia seguinte. Um banho com sabão à base de clorexidina está entre os cuidados pré-operatórios para evitar infecções.

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No dia da cirurgia, os médicos vão colocar eletrodos na medula espinhal e no Gânglio de Gasser, que têm como função interromper o sinal de dor que é transmitido para o cérebro. A localização exata da dor será confirmada através de um bloqueio teste, realizado com uma injeção de anestésico próximo ao nervo. Esse procedimento é crucial para o sucesso da intervenção, que conta com uma equipe de quatro médicos e um cirurgião bucomaxilo.

Após a cirurgia, que tem previsão de começar às 9h e duração estimada de três horas, Carolina Arruda passará por um período de adaptação aos neuroestimuladores. Durante duas a três semanas, o dispositivo será ajustado para se adequar às necessidades específicas de alívio da dor da paciente.

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A expectativa é que a intervenção possa trazer um alívio duradouro e melhorar significativamente a qualidade de vida da jovem, que chegou a procurar por eutanásia na Suíça.

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