Restringir ainda mais o acesso de empresas chinesas a equipamentos e tecnologias dos Estados Unidos usadas na fabricação de chips semicondutores. Esta é a ideia da Casa Branca, que trabalha na criação de novas sanções contra a China.

Novas proibições devem ser anunciadas nos próximos dias

  • Segundo reportagem da Reuters, se trataria de uma expansão de leis já vigentes que impedem que empresas dos EUA negociem com companhias chinesas.
  • Até o momento, o governo norte-americano não forneceu mais detalhes sobre as novas normas, que devem ser anunciadas ainda neste mês de agosto.
  • A principal novidade, no entanto, deve ser a não obrigatoriedade para que alguns países aliados sigam as normas mais rígidas.
  • Este é o caso da Holanda, do Japão e da Coreia do Sul, que poderiam continuar fornecendo equipamentos e matérias-primas para empresas de Pequim.
  • Por outro lado, Israel, Taiwan, Singapura e Malásia não teriam o mesmo benefício.
  • Isso significa que a gigante taiwanesa TSMC, maior fabricante de chips do mundo, seria impactada pelas novas regras.
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Maior fabricante de chips do mundo, TSMC seria impedida de comercializar com empresas chinesas (Imagem: Ascannio/Shutterstock)

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Disputa entre EUA e China pela hegemonia tecnológica mundial

Além de fomentar a produção nacional de chips e o desenvolvimento da inteligência artificial, o governo dos Estados Unidos tenta impedir o acesso da China aos produtos. O movimento tem sido chamado de “guerra dos chips“.

Chips da Intel e AMD
EUA querem impedir que China desenvolva indústria de chips semicondutores (Imagem: Juan D./Pixabay)

Pequim foi impedida não apenas de importar os chips mais avançados, mas também de adquirir os insumos para desenvolver seus próprios semicondutores e supercomputadores avançados, e até mesmo dos componentes, tecnologia e software de origem americana que poderiam ser usados para produzir equipamentos de fabricação de semicondutores para, eventualmente, construir suas próprias fábricas para fabricar seus próprios chips.

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Além disso, cidadãos norte-americanos não podem mais se envolver em qualquer atividade que apoie a produção de semicondutores avançados na China, seja mantendo ou reparando equipamentos em uma fábrica chinesa, oferecendo consultoria ou mesmo autorizando entregas a um fabricante chinês de semicondutores.