Pessoas que fazem sexo menos de uma vez por semana podem ter maior probabilidade de desenvolver alguns problemas de saúde. Pelo menos é isso o que aponta um novo estudo feito nos Estados Unidos. De acordo com os pesquisadores, o sexo frequente é importante para a saúde cardiovascular geral e para o aumento do fluxo sanguíneo.

Impacto diferente para mulheres e homens

  • Para chegar aos resultados, a equipe de cientistas analisou dados de 14.542 pessoas nos Estados Unidos, registrados como parte de uma pesquisa nacional de saúde realizada entre 2005 e 2010.
  • No total, 2.267 pacientes forneceram detalhes de suas vidas sexuais, com 94,4% deles alegando fazer sexo pelo menos uma vez por mês, enquanto 38,4% disseram que passam de uma vez por semana.
  • A conclusão é que, no geral, as mulheres com baixa frequência sexual tinham 70% mais chances de morrer por qualquer causa do que aquelas com vida sexual mais ativa.
  • Os autores do estudo, publicado no Journal of Psychosexual Health, também observaram que o mesmo efeito não foi verificado nos homens.
  • Os pesquisadores são da School of Health Sciences and Public Policy, da Walden University, em Minneapolis.
cardiovascular
Prática sexual traz benefícios para a saúde do coração (Imagem: mi_viri/Shutterstock)

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Sexo ajuda a combater a depressão

Os pesquisadores ainda observaram que o sexo parece ter uma “relação modificadora” sobre os efeitos adversos da depressão à saúde em ambos os sexos. Eles descobriram que as pessoas que sofriam de depressão tinham cerca de três vezes mais chances de morrer durante o período de acompanhamento se também tivessem uma baixa frequência sexual.

Lembrando que trabalhos anteriores já mostraram que as pessoas tendem a experimentar melhora no humor no dia seguinte ao sexo, o que pode contribuir na luta contra a depressão e na promoção do bem-estar geral.

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Homem sentado em um corredor escuro
Sexo pode ajudar na luta contra a depressão (Imagem: Aonprom Photo/Shuttersotkc)

As descobertas estão de acordo com as de outro estudo em pequena escala feito com adultos israelenses, que apontou que a atividade sexual estava associado a melhores chances de sobrevivência em pessoas que sofreram ataques cardíacos.