Siga o Olhar Digital no Google Discover
Era só mais um dia normal na vida de um pescador de New Hampshire, nos Estados Unidos. No entanto, tudo mudou quando Joseph Kramer se deparou com uma lindíssima e raríssima lagosta. O animal era diferente de tudo que ele já havia visto, apresentando uma coloração azulada e alguns pigmentos roxos e rosas.
Animais com cor diferenciada são presas fáceis na natureza
O pescador ficou tão fascinado com a descoberta que resolveu não vender a lagosta. O crustáceo foi, então, levado para o museu Seacoast Science Center, onde está em exibição ao público.
De acordo com pesquisadores do local, esta é uma lagosta “algodão doce”. O animal sofreu uma rara mutação genética que afeta apenas um em cada 100 milhões de indivíduos da espécie.
O problema é que a coloração azul não ajuda na camuflagem. Por isso, lagostas com esta condição costumam ser presas fáceis na natureza, o que faz da descoberta de um espécime vivo ainda mais improvável. As informações são do ScienceAlert.
Leia mais
- Sapo azul raro é encontrado na Austrália
- Azul das raias: estudo revela método desconhecido de produção da cor
- Saara abriga cor mais antiga do mundo; saiba mais

Lagostas podem ter diferentes cores
- Cientistas explicam que a casca de uma lagosta “normal” pode parecer marrom, mas na verdade é composta de pigmentos vermelhos, amarelos e azuis.
- Mutações genéticas, às vezes, podem fazer com que um pigmento se torne mais dominante que os outros.
- As mais comuns são as lagostas vermelhas, totalizando um em cada 10 milhões de indivíduos da espécie.
- As laranjas, amarelas e de cores mistas, por sua vez, podem variar de 1 em 30 milhões a 1 em 50 milhões.
- Já as mais raras são as lagostas “algodão doce” (de coloração azulada) e as albinas (brancas), que totalizam apenas um em cada 100 milhões de animais.