A Amazon firmou parcerias com TikTok e Pinterest para permitir que usuários comprem sem precisar sair dos aplicativos. A ideia é conquistar consumidores (e facilitar compras) onde eles mais passam tempo: nas redes sociais.

Os acordos foram acertados sob o codinome “Project Handshake” (“Projeto Aperto de Mão”, em tradução livre). E é um esforço da gigante do e-commerce para acelerar o crescimento das suas vendas, que está lento, segundo o The Information.

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Acordos entre Amazon, TikTok e Pinterest podem mudar tudo nas comprinhas on-line

Em suma, a Amazon planeja reduzir o número de passos necessários para você comprar algo que viu numa rede social, seja TikTok, Pinterest, Facebook.

Logo grande da Aamzon, defocado no fundo, com a página da Amazon aberta, em primeiro plano, em um celular
Juntar alcance das redes sociais à infraestrutura de uma gigante do e-commerce pode mudar como compramos on-line (Imagem: Charles McClintock Wilson/Shutterstock)

Ao invés de precisar sair do aplicativo, a ideia é permitir que usuários comprem direto nos anúncios. Para isso, será necessário vincular perfis à conta na Amazon.

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A colaboração entre Amazon, TikTok, Pinterest e outras redes sociais ainda está no começo. Mas pode mudar a maneira como compramos on-line. Isso porque junta o alcance enorme das plataformas à infraestrutura de uma gigante do e-commerce.

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Porém, no caso do TikTok, a colaboração levanta questões sobre a própria TikTok Shop. É que a lojinha da rede social chinesa tem atraído muita gente que vende na Amazon ao oferecer subsídios significativos. E a nova parceria pode minar isso. A ver o que vai acontecer na prática.

Outra parceria da Amazon está na mira de uma investigação na Europa

O órgão regulador antitruste do Reino Unido deve investigar os laços entre a Amazon e a Anthropic, uma startup de IA. O escrutínio pode vir após a big tech investir US$ 4 bilhões (R$ 22 bilhões) na startup.

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Investimento bilionário da Amazon na Anthropic deve ser investigado no Reino Unido (Imagem: JRdes/Shutterstock)

A investigação vai determinar se o investimento se qualifica como uma fusão que quebra regulamentos estabelecidos pela Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA) do país. Os investigadores têm 40 dias úteis para decidir.