O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) terminou, na manhã desta segunda-feira (12), a “ação inicial” da investigação da queda do avião da Voepass em Vinhedo (SP), na qual as 62 pessoas a bordo morreram.

Parte desta “ação inicial”, como descrito pela Força Aérea Brasileira (FAB), foi retirar partes do avião do condomínio onde ele caiu, na tarde de sexta-feira (09) – vídeos publicados em redes sociais mostram a queda de vários ângulos. O avião ia de Cascavel (PR) a Guarulhos (SP).

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No entanto, a remoção total dos destroços, que será feita pela companhia aérea, só vai ocorrer após a retirada dos objetos pessoais dos 58 passageiros e quatro tripulantes que morreram, segundo a Defesa Civil de Vinhedo. Isso deve ocorrer entre esta quarta-feira (14) e quinta-feira (15).

Destroços de avião que caiu em Vinhedo
Avião caiu em condomínio em Vinhedo na tarde sexta-feira (09); ninguém sobreviveu (Imagem: SSP-SP)

A retirada dos objetos pessoais das vítimas está sob responsabilidade da Voepass e da seguradora, que agora assumem os trabalhos no local do acidente – o maior a ocorrer no Brasil desde 2007.

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Objetos de quem estava a bordo do avião que caiu em Vinhedo vão passar por análise; investigação continua

Antes de irem para as famílias, os objetos pessoais das vítimas da queda do avião ATR-72 em Vinhedo vão passar por análise da Polícia Civil, que investiga o acidente junto à Polícia Federal. É o que informou o diretor da Defesa Civil, Maurício Barone, segundo o G1.

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Montagem com capturas de tela de vídeos de queda de avião em Vinhedo
Vídeos mostram queda de avião em Vinhedo de diversos ângulos (Imagem: Reprodução/Redes sociais)

Já o Cenipa mantém as investigações para, segundo a FAB, “seguir com o levantamento de outras informações necessárias, a fim de identificar os possíveis fatores contribuintes [para a queda do avião]”.

Especialistas da França e do Canadá também participam das investigações. Como a aeronave é francesa, a Agência de Investigação e Análise para Segurança da Aviação Civil enviou agentes ao Brasil. O Canadá entra nessa história porque os motores do avião – removidos e armazenados no Campo de Marte, em São Paulo (SP) – eram canadenses.