Um relatório da Canalys, empresa que atua na análise do mercado de tecnologia, revela o cenário das marcas de smartphones mais usadas na América Latina. O levantamento ainda aponta que a venda dos aparelhos tem aumentado substancialmente na região.

Maior volume de smartphones vendidos na região

  • O documento (clique aqui para acessar) destaca que, ao todo, foram vendidos 33,5 milhões de smartphones no segundo trimestre de 2024 na América Latina.
  • Este número representa um crescimento de 20% em relação ao mesmo período do ano passado.
  • Segundo o relatório, este também é o maior volume já observado em dois trimestres na região.
  • A maioria dos aparelhos vendidos custam menos de US$ 200 (cerca de R$ 1.100).
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Demanda por smartphones tem crescido na América Latina (Imagem: shutterstock/bodnar.photo)

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Marcas preferidas pelos latino-americanos

O levantamento ainda indica quais foram as marcas mais vendidas no período. A liderança é da Samsung, que comercializou 10,2 milhões de unidades (crescimento de 9% em relação ao ano de 2023) e representa 30% do total.

O sucesso da sul-coreana é resultado do bom desempenho da linha Galaxy A no mercado de intermediários, uma vez que a América Latina é conhecida por ser a região onde o preço influencia muito na decisão de compra.

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Já a segunda colocação ficou com a Xiaomi. A chinesa cresceu 35% em relação ao mesmo período de 2023 e vendeu 6,2 milhões de smartphones. O resultado fez a companhia ultrapassar a Motorola (5,7 milhões de celulares vendidos) pela primeira vez no mercado latino-americano.

Vendas de smartphones por marcas na América Latina (Imagem: reprodução/Canalys)

Outra chinesa de destaque foi a Transsion, que considera as marcas TECNO e Infinix. A empresa foi a que mais cresceu no período analisado, com um aumento nas vendas de 52% e conquistando 9% de participação de mercado.

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Outra fabricante chinesa que tem apostado fortemente no mercado latino-americano é a Honor, que cresceu 47% e vendeu cerca de 1,7 milhão de smartphones. Os dados ainda mostram uma pequena participação da ZTE e da Apple.