O boom da inteligência artificial abriu diversas possibilidades, mas trouxe também algumas sérias preocupações. Uma delas diz respeito aos direitos de propriedade de alguns textos usados pela IA, bem como a veracidade de algumas informações. Pensando nisso, uma startup desenvolveu uma forma de identificar as fontes utilizadas por modelos de inteligência artificial generativa.

Detentores dos direitos autorais serão remunerados

  • Chamada de ProRata, a startup utiliza um algoritmo capaz de analisar textos, imagens, músicas ou até vídeos gerado por IA e rastrear os componentes originais utilizados.
  • Depois disso, são atribuídas porcentagens a cada detentor de direitos autorais envolvido, permitindo que eles sejam remunerados adequadamente.
  • A empresa já garantiu parcerias com gigantes como a Universal Music Group, The Atlantic, Financial Times e Axel Springer.
  • Até agora, foram US$ 25 milhões (cerca de R$ 138 milhões) em investimentos.
  • As informações são da Wired.
Ilustração gerada com IA. Imagem mostra um jovem segurando um celular nas mãos. O celular tem um holograma de inteligência artificial saindo da tela
Origem das informações usadas pela IA nem sempre é confiável (Imagem gerada via DALL-E/Vitória Gomez/Olhar Digital)

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Algoritmo garantirá respostas mais precisas e confiáveis

A startup agora planeja lançar, em outubro deste ano, um chatbot de busca por assinatura para utilizar exclusivamente dados licenciados. Isso seria um diferencial em relação a outras IAs que utilizam conteúdos extraídos da internet sem autorização.

A ideia da ProRata é focar na qualidade da informação e não na quantidade. Segundo a empresa, isso levará a melhores respostas da inteligência artificial, com dados precisos e confiáveis.

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Mão teclando em um notebook com gráfico no meio exibindo palavras relacionadas à Inteligência Artificial
Startup irá oferecer chatbot que usa apenas dados licenciados (Imagem: Thapana_Studio/Shutterstock)

Para isso, no entanto, a startup precisa atrair um número suficiente de usuários para gerar a receita necessária para compensar os detentores de direitos. A promessa é que, mensalmente, os parceiros receberão relatórios detalhados mostrando quais pesquisas foram feitas, como seu conteúdo foi utilizado e o valor correspondente que irão receber.