O boom da inteligência artificial abriu diversas possibilidades, mas trouxe também algumas sérias preocupações. Uma delas diz respeito aos direitos de propriedade de alguns textos usados pela IA, bem como a veracidade de algumas informações. Pensando nisso, uma startup desenvolveu uma forma de identificar as fontes utilizadas por modelos de inteligência artificial generativa.
Detentores dos direitos autorais serão remunerados
- Chamada de ProRata, a startup utiliza um algoritmo capaz de analisar textos, imagens, músicas ou até vídeos gerado por IA e rastrear os componentes originais utilizados.
- Depois disso, são atribuídas porcentagens a cada detentor de direitos autorais envolvido, permitindo que eles sejam remunerados adequadamente.
- A empresa já garantiu parcerias com gigantes como a Universal Music Group, The Atlantic, Financial Times e Axel Springer.
- Até agora, foram US$ 25 milhões (cerca de R$ 138 milhões) em investimentos.
- As informações são da Wired.
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Algoritmo garantirá respostas mais precisas e confiáveis
A startup agora planeja lançar, em outubro deste ano, um chatbot de busca por assinatura para utilizar exclusivamente dados licenciados. Isso seria um diferencial em relação a outras IAs que utilizam conteúdos extraídos da internet sem autorização.
A ideia da ProRata é focar na qualidade da informação e não na quantidade. Segundo a empresa, isso levará a melhores respostas da inteligência artificial, com dados precisos e confiáveis.
Para isso, no entanto, a startup precisa atrair um número suficiente de usuários para gerar a receita necessária para compensar os detentores de direitos. A promessa é que, mensalmente, os parceiros receberão relatórios detalhados mostrando quais pesquisas foram feitas, como seu conteúdo foi utilizado e o valor correspondente que irão receber.