França foi alvo de mais de 140 ataques cibernéticos durante as Olimpíadas

Os ataques cibernéticos visaram a infraestrutura esportiva, de transporte e de telecomunicações durante os Jogos Olímpicos
Alessandro Di Lorenzo15/08/2024 10h04, atualizada em 02/09/2024 11h40
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Imagem: Svet foto/Shutterstock
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Os alertas sobre a segurança cibernéticas dos Jogos Olímpicos de Paris eram verdadeiros. Segundo as autoridades da França, o país sofreu mais de 140 ataques de cibercriminosos durante o período de competições, entre 26 de julho e 11 de agosto deste ano, mas nenhum deles interrompeu o evento.

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Hackers tentaram prejudicar o andamento dos Jogos Olímpicos de Paris (Imagem: Ana Luiza Figueiredo via DALL-E / Olhar Digital)

Ataques visaram infraestrutura de transporte e telecomunicações

  • O país europeu estava em alerta máximo para possíveis ações do tipo desde antes do início das Olimpíadas.
  • A principal preocupação era em relação aos sistemas de emissão de bilhetes e de transporte.
  • No total, foram 119 relatórios correspondentes a “eventos de segurança” de baixo impacto e 22 incidentes nos quais “um agente mal-intencionado” atacou com sucesso o sistema de informações.
  • Os ataques cibernéticos visaram principalmente entidades governamentais, bem como infraestrutura esportiva, de transporte e de telecomunicações.
  • As informações são do Tech Xplore.

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Os Jogos Olímpicos costumam ser alvos de ataques cibernéticos (Imagem: JeanLucIchard/Shutterstock)

Ataque de ransomware durante as Olimpíadas

De acordo com as autoridades francesas, um terço destes ataques foram incidentes de tempo de inatividade, metade dos quais devido a ação para tentar sobrecarregar os servidores. Os outros incidentes cibernéticos estavam relacionados a tentativas ou comprometimentos reais e divulgação de dados, entre outros.

O Grand Palais, que sediou alguns eventos olímpicos em Paris, e cerca de 40 outros museus na França foram alvos de um ataque de ransomware no início de agosto, mas isso não afetou nenhum dos sistemas de informação envolvidos nos Jogos Olímpicos.

O ransomware explora falhas de segurança para criptografar e bloquear sistemas de computador, exigindo um resgate de um usuário ou organização para desbloqueá-los.

Alessandro Di Lorenzo
Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.