Monumento de mais de 5 mil anos é associado à lenda do Rei Arthur

O antiga monumento é formado por nove grandes pedras verticais que sustentam uma enorme pedra angular de quase 28 toneladas
Por Alessandro Di Lorenzo, editado por Lucas Soares 19/08/2024 11h46, atualizada em 19/08/2024 14h26
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Imagem: Neil Bussey/Shutterstock
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Uma tumba localizada no topo de uma colina em Herefordshire, na atual Inglaterra, é considerada um dos monumentos neolíticos mais importantes da região. A construção data de 3700 a.C. e também é conhecida como “Pedra de Arthur”, em função de uma suposta relação com o lendário líder britânico.

Construção pode ter sido usada para rituais e como ponto de encontro

  • A antiga estrutura apresenta uma forma semelhante a de uma mesa.
  • Ela é formada por nove grandes pedras verticais colocadas de modo a dar sustento a uma enorme pedra angular de aproximadamente 28 toneladas.
  • O local era acessado através da passagem em ângulo reto.
  • Há, ainda, uma pedra isolada que provavelmente fazia parte de uma entrada falsa.
  • A tumba nunca foi escavada, mas acredita-se que ela tenha sido usada em rituais antigos.
  • Como foi construída em uma área de pastagens, os povos neolíticos podem também ter usado o local como um ponto de reunião.
  • As informações são do Live Science.
Pedra de Arthur foi construída há mais de 5 mil anos (Imagem: Lukassek/Shutterstock)

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Ligação com o Rei Arthur

Como muitos outros monumentos pré-históricos no oeste da Inglaterra e do País de Gales, esta tumba foi associada ao Rei Arthur desde antes do século XIII. Segundo a lenda, foi neste local que o líder britânico matou um gigante, que deixou a impressão de seus cotovelos em uma das pedras ao cair.

Outro mito afirma que as marcas em uma das pedras foram deixadas quando Arthur se ajoelhou para orar. O monumento também supostamente marca o local de sepultamento da lendária figura.

Função da estrutura ainda é um mistério (Imagem: travellight/Shutterstock)

Mais recentemente, os arqueólogos descobriram que a tumba de 5.000 anos fazia parte de uma vasta paisagem cerimonial que alimentava os Salões dos Mortos. Estes espaços eram grandes edifícios de madeira que foram deliberadamente queimados até o chão e substituídos por três túmulos.

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Alessandro Di Lorenzo
Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.

Lucas Soares
Editor(a)

Lucas Soares é jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e atualmente é editor de ciência e espaço do Olhar Digital.